 Avaliando a participação brasileira no Jogos Olímpicos de Pequim 2008, podemos constatar que não foi a melhor que tivemos em Olimpíadas. O desempenho foi aquém do esperado e conquistamos menos medalhas de ouro. Nesta edição foram apenas três contra as cinco de Atenas 2004, nossa melhor participação.
Avaliando a participação brasileira no Jogos Olímpicos de Pequim 2008, podemos constatar que não foi a melhor que tivemos em Olimpíadas. O desempenho foi aquém do esperado e conquistamos menos medalhas de ouro. Nesta edição foram apenas três contra as cinco de Atenas 2004, nossa melhor participação.
No geral, tivémos o mesmo número de medalhas de Atlanta 96, 15 no total, nosso recorde até então. Apesar de termos conquistado medalhas inéditas, caso dos três ouros e os bronzes no judô e taekwondo femininos, deixamos de ganhar outras medalhas, como do Diego Hipólito, Jardel Gregório, Jade Barbosa, Fabiana Murer, Tiago Camilo e João Derly ou melhorado as conquistadas como no futebol masculino e feminino, vôlei de quadra e de praia. Ainda teve esportes que tradicionalmente nos dão medalhas de ouro como a vela, que trouxe uma prata e um bronze, e o hipismo, que não trouxe medalha nenhuma. Na natação, podia-se não ter dependido de apenas um atleta, uma vez que tinhamos ao menos mais dois para conseguir medalhas. Na maratona, também não tivémos bom rendimento. Basquete feminino, que nos últimos tempos tem sempre chegado entre os primeiros, com alguns pódios, desta vez ficou pelo caminho.
Foi a maior delegação brasileira com 277 esportistas, sendo 137 mulheres, que foram responsáveis por grante parte das conquistas individuais e coletivas, chegamos a um maior número de finais e condições de disputa de medalha, mas não soubemos aproveitar, devido ao pouco desenvolvimento psicológico dos atletas e a falta de capacidade de suportar pressão. Mesmo tendo sido aprovada a lei de incentivo ao esporte entre o fim de 2004 e o começo de 2005, para que desse tempo dos atletas se planejarem para o ciclo, não deu tão certo como se esperava. Mas o caminho é por aí. Tem que continuar investindo porque, assim, num projeto de longo alcance formaremos mais campeões olímpicos com mais capacidade.
 
 

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