Últimos feitos olímpicos

Publicado  domingo, 24 de agosto de 2008

No último dia de cometições, vários eventos coroaram seus heróis olímpicos: basquete masculino, ginástica rítmica, pólo aquático, handebol, boxe e maratona masculino. Assim sendo, restou a cerimônia de encerramento para dar um ponto final nesta edição dos Jogos Olímpicos e escrever mais uma página na história do esporte e dos grandes feitos da humanidade.

Num dos esportes mais competitivos de todos presentes, os americanos queriam recuperar a hegemonia perdida nos últimos anos, principalmente com o Dream Team que assombrou o mundo com suas enterradas e jogadas perfeitas. Para isso, o Redeem Team, ou o time da redenção, como estavam sendo chamados, teriam que bater os espanhóis na final do basquete masculino. Na primeira fase, os americanos já haviam batido os adversários por mais de 30 pontos de diferença. Mas a final foi diferente de todos os jogos que os EUA participaram, pois tinham passado pelos oponentes com certa facilidade. Os espanhóis engrossaram o jogo e deram um sufoco aos favoritos comandados por Kobe Briant e LeBron James. Mas no banco tinha Dwayne Wade, que anotou 27 pontos e fez a diferença para os americanos. Final de jogo: EUA 118 x 107 Espanha. Depois de oito anos, eles se redimiram e conquistaram pela 13ª vez o ouro no esporte.
O leste europeu continua dominando o esporte plasticamente mais bonito das Olimpíadas, a ginástica rítmica. Na apresentação por equipes nos conjutos com cinco cordas e com duas maças e três arcos. Pela terceira vez seguida, as russas chegaram mais perto da perfeição levando mais um ouro. A China ficou com a prata e a Bielorússia com o bronze. A russa Evgeniya Kanaeva, que fez parte da equipe campeã, já havia ganhado no individual geral, com a presença da Bielorússia e Ucrânia no pódio. Outro time que foi tricampeão olímpico nesse domingo é o da Hungria no pólo aquático. A equipe bateu os EUA na final por 14-10.


Em uma final inédita, os azarões da Islândia perderam no handebol para a França por 28-23. Foi a primeira vez que a França ganhou o torneio, mas as duas equipes já decidiram o bronze em outra ocasião.

No boxe, categoria até 54kg o mongol Badar-Uugan Enkhbat faturou o ouro. A China faturou 2 ouros inéditos na modalidade, nas categorias até 48kg e até 81kg. Com isso, a China alcançou a incrível marca de 51 medalhas douradas nesta edição, tornando-se o 4º país a conseguir tal feito. Ainda teve ouro para o Cazaquistão, Rússia e Itália. O destaque negativo, foi a ausência de Cuba no topo do pódio. O país é, sabidamente, um produtor de campeões no esporte e sempre trás muitas medalhas. Pode ser que tenha uma crise no esporte por causa do momento político conturbado da ilha cubana.

O último herói olímpico a receber sua medalha e escutar seu hino no lugar mais alto do pódio, foi o queniano Samuel Wanjiru, vencedor da maratona masculina, com o tempo de 2h06min32s, quebrando o record olímpico. A largada foi na Praça da Paz Celestial e a chegada no estádio Ninho de Pássaro. A África dominou o pódio com Marrocos em segundo e Etiópia em terceiro. O único brasileiro a conseguir completar a prova foi José Teles em 38º. Os outros dois não resistiram ao calor e abandonaram a prova.

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