 Dando continuidade à apresentação das modalidades que fazem parte do programa olímpico, começo a segunda parte do projeto, trazendo agora os esportes paralímpicos. São 23 esportes praticados por atletas que possuem alguma deficiência física ou intelectual. Mas não pense em coitadismo ou que eles têm que se esforçar mais do que pessoas com condições plenas. Eles são esportistas, treinam o mesmo tanto que qualquer atleta de alto rendimento, quando caem da cadeira que estão sentados faz parte da dificuldade do esporte, como há obstáculos em qualquer modalidade olímpica que devem ser superados. A única diferença é que aprenderam um esporte de forma distinta do que é praticado convencionalmente e desenvolveram as habilidades necessárias para isso.
Dando continuidade à apresentação das modalidades que fazem parte do programa olímpico, começo a segunda parte do projeto, trazendo agora os esportes paralímpicos. São 23 esportes praticados por atletas que possuem alguma deficiência física ou intelectual. Mas não pense em coitadismo ou que eles têm que se esforçar mais do que pessoas com condições plenas. Eles são esportistas, treinam o mesmo tanto que qualquer atleta de alto rendimento, quando caem da cadeira que estão sentados faz parte da dificuldade do esporte, como há obstáculos em qualquer modalidade olímpica que devem ser superados. A única diferença é que aprenderam um esporte de forma distinta do que é praticado convencionalmente e desenvolveram as habilidades necessárias para isso.
Faltam apenas 9 dias para início dos jogos, vou correr para apresentar todas as modalidades. A primeira da qual falarei é o ATLETISMO PARALÍMPICO.
A primeira corrida oficial foi em 1952, na Inglaterra, como parte dos Stoke Mandeville Games, organizada para veteranos da 2ª Guerra Mundial, praticada em cadeiras de rodas.
Está presente nos Jogos desde sua primeira edição, em Roma/1960. É considerada a maior disciplina do programa paralímpico, atualmente são 177 eventos, responsável por 531 medalhas, divididas em eventos de pista, campo e rua e praticados por deficientes visuais, físicos ou intelectuais.
O Brasil já possui 32 ouros, 50 pratas e 30 bronzes na modalidade.
Eventos
100m rasos (M/F)
200m rasos (M/F)
400m rasos (M/F)
800m rasos (M/F)
1.500m rasos (M/F)
5.000m rasos (M/F)
Revezamento 4x100m (M/F)
Revezamento 4x400m (M/F)
Arremesso de bastão (M/F)
Arremesso de peso (M/F)
Lançamento de disco (M/F)
Lançamento de dardo (M/F)
Salto em distância (M/F)
Salto em altura (M)
Maratona T12 (T11/T12 - M/F), T46 (T45/T46 - M) e T54 (T52/T53/T54 - M/F)
Para dar condições dos atletas competirem contra outros que possuam o mesmo tipo de deficiência e, portanto, em condições igualitárias, eles foram divididos em categorias. Essa classificação dá nome às provas.
Primeiramente, separa-se em provas de campo - F (field) ou pista - T (track).
Depois, há a numeração que determina a limitação:
- 11 a 13 - deficientes visuais
- 20 - deficientes intelectuais
- 31 a 34 - paralisia cerebral (cadeirantes)
- 35 a 38 - paralisia cerebral (andantes)
- 40 - anões
- 41 a 47 - amputados e outros (les autres)
- 51 a 57 - competem em cadeiras de rodas (sequelas de poliomielite, lesões musculares e amputações)
Podemos encontrar provas do tipo F33 Arremesso de dardo ou T12 400m rasos, por exemplo. No entanto, não encontrei informação se todas as numerações podem competir em todo tipo de evento.
Curiosidades
Nas provas para os deficientes visuais, é permitido o auxílio de um atleta-guia, que corre ao lado do atleta. Eles permanecem ligados por meio de uma corda nas mãos. O guia deve apenas orientar a direção da corrida, não pode passar a frente e puxar o corredor deficiente. Ele também ganha medalha caso a dupla chegue ao pódio;
O sul-africano Oscar Pistorius, biamputado, foi o primeiro atleta paralímpico a disputar uma Olimpíada em condições de igualdade com atletas sem deficiência. Em Londres/2012 chegou à semifinal dos 400m rasos e à final dos 4x400m com a equipe da África do Sul.
Destaques
Como são muitas provas e muitos nomes vencedores é um pouco mais difícil escolher o destaque. Deixo aqui dois nomes que devem ser atração: O irlandês Jason Smyth é atual bicampeão paralímpico no T13 100 e 200 metros e detentor dos recordes mundiais dessas provas; e a chinesa Ping Liu, atual campeã paralímpica no T35 100 e 200 metros.
Brasileiros
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| A multicampeã Terezinha Guilhermina correrá com um atleta-guia | 
Serão 61 representantes nacionais nos jogos. Há alguns já conhecidos. O corredor Yohansson Nascimento foi outro no T46 200 metros e prata no T46 400 metros na última edição. Vem novamente tentar pódios.
O nome mais conhecido de todos é o de Terezinha Guilhermina, já acumula 6 medalhas desde Atenas/2004 e é atual campeã no T11 100 metros e bicampeã no T11 200 metros. É nome garantido de medalha.
Não foi encontrado quadro de medalhas separados por modalidades dos Jogos Paralímpicos, então não haverá este segmento nas demais apresentações.
Onde e quando ocorre
Todas as competições serão no Estádio Olímpico (Engenhão), com exceção das maratonas que ocorrem nas ruas e chegam no Forte de Copacabana.
Do dia 08 ao 17 de setembro ocorrem todas as provas, só as maratonas que são dia 18.
A próxima modalidade será o Basquetebol em Cadeiras de Rodas.

 
 

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