Coluna Torcedor Olímpico - A realização do meu sonho olímpico

Publicado  sexta-feira, 26 de agosto de 2016

Esta foi a décima e última publicada no jornal, saiu dia 22.

No decorrer da vida, desenvolvemos afinidades com certas áreas culturais, uns vão mais para música, outros para literatura, pintura, tem quem goste da política, se sinta confortável na economia. Eu sempre tive muitas referências esportivas ao meu lado. Por isso, naturalmente, busquei esse caminho para minha vida. Durante meu desenvolvimento como pessoa e como jornalista, pude acompanhar pela televisão algumas edições de Olimpíada. Esse evento acaba se tornando um sonho, uma vontade de acompanhar de perto. Nunca poderia imaginar que um dia, além de presenciar isso tão de perto, trabalharia, faria parte de uma cobertura esportiva. O sentimento é o melhor possível. É uma realização pessoal e profissional.
Vi eventos que jamais imaginaria acompanhar. No golfe, vi o campeão olímpico dar suas tacadas a menos de três metros de distância. Vi badminton e suas rápidas raquetadas. Vi o ‘tilintar’ das espadas se tocando na esgrima. Andei bastante em diversos pontos da pista de ciclismo mountain bike para ver as atletas em seu esforço. O hóquei sobre grama foi extremamente divertido de assistir, com a bola correndo sobre a grama molhada.  Havia a força explosiva e fantástica do levantamento de peso.
Também tive oportunidade de acompanhar outros esportes mais conhecidos e mais comuns de se assistir. A emoção envolvida no basquete. A animação do vôlei de quadra e de praia. A empolgação do atletismo. O entusiasmo da natação.
Os feitos incríveis ou atletas formidáveis também entram na lista. Vi Bolt na eliminatória dos 200m, vi Phelps ganhar seu primeiro ouro no Rio com o revezamento 4x100m, vi Angelique Kerber e mal sabia que se tornaria campeã olímpica. Nessa história também vi brasileiros, como Isaquias Queiroz na eliminatória do C2 1.000m, vi as meninas do vôlei passearem na primeira fase, vi Yane Marques se esforçar muito no pentatlo moderno, vi a derrota da dupla Bruno Soares e Marcelo Melo, a única medalha brasileira que vi foi com a judoca Mayra Aguiar, um suado bronze.
Escutei hinos diversos, americano, britânico, georgiano, sueco e até o argentino. Infelizmente não ouvi o brasileiro, só vi pela televisão nos ouros da Rafaela Silva, no futebol e no vôlei de praia e, depois, de quadra masculinos.
Vivi o sonho olímpico, vivi fortes emoções. Hoje me despeço desse projeto com muita alegria e muito emocionado por fazer parte da Olimpíada. Do Lance! ter acreditado e dado essa oportunidade. Muito obrigado e um abraço a todos.

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