Coluna Torcedor Olímpico - O que funcionou ou não para o torcedor

Publicado  quinta-feira, 25 de agosto de 2016

No dia 21 foi publicada a nona e penúltima coluna.

Com o último dia de competições, é uma boa hora rever tudo o que passou, recordar as experiências vividas, os personagens que surgiram e as histórias que foram contadas de diversas perspectivas. Nesta coluna, trago um balanço de alguns aspectos envolvidos na realização dos Jogos voltados ao público que veio assistir.
Arenas olímpicas: estive em boa parte dos locais de competição, Arena do Futuro, Quadra 1 do Centro Olímpico de Tênis, Arena Carioca 1, 2 e 3, Pavilhões 2, 3, 4 e 6 do Riocentro, Maracanãzinho, Lagoa Rodrigo de Freitas, Marina da Glória, Estádio Olímpico Aquático, instalações de Deodoro, Sambódromo, Copacabana. Todas confortáveis e funcionais, com ótima visão para os eventos, fácil circulação interna, devidamente sinalizadas. As filas para entrar foram distribuídas, de forma que houvesse um fluxo contínuo e rápido. Não há o que reclamar do dinheiro que foi investido nessas construções.
Alimentação: este talvez tenha sido o aspecto mais deixou a desejar, já que foi oferecido poucas opções, quase nada nutritivas e caras, tanto para comer ou beber, o que não condiz com uma vida saudável que o esporte prega. Conversei com diversos espectadores que lamentaram não ter mais variedade. Outro ponto foi a demora em filas para obter alimentos e bebidas nas instalações, por vezes faltava determinado produto e as pessoas eram obrigadas a esperar um longo período.
Banheiros: ponto positivo para a organização. Fez-se um esforço enorme para mantê-los limpos, sempre com papel, água na torneira e sabonete líquido. Não formava tanta fila, já que havia diversas cabines próximas.
Transporte: mesmo quem não vive no Rio deu para perceber o quanto melhorou nesse aspecto, a mobilidade por trem, metrô, BRT e VLT está ótima, apesar de grandes distâncias e, portanto, grande tempo gasto com deslocamentos. O pecado está nas orientações desencontradas entre funcionários destes meios, com informações de voluntários. Com o passar do tempo, me acostumei com os caminhos e acabava dando auxílio a quem estava em dúvida por onde ir, como chegar ou o que fazer ao desembarcar.
Voluntários: cumpriram seu papel, orientando e animando os torcedores, sempre educados e solícitos, mesmo não estando em sua área de trabalho.
Assim, o saldo é extremamente positivo para quem estava nas arquibancadas. Ocorreram alguns problemas, o que é normal num evento dessa grandiosidade, mas nada que tirasse a diversão de acompanhar ao maior evento esportivo do planeta. Aqui no Rio, a torcida fez com que o espetáculo ficasse ainda melhor.

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