No dia 21 foi publicada a nona e penúltima coluna.
Com
o último dia de competições, é uma boa hora rever tudo o que
passou, recordar as experiências vividas, os personagens que
surgiram e as histórias que foram contadas de diversas perspectivas.
Nesta coluna, trago um balanço de alguns aspectos envolvidos na
realização dos Jogos voltados ao público que veio assistir.
Arenas
olímpicas: estive em boa parte dos locais de competição, Arena do
Futuro, Quadra 1 do Centro Olímpico de Tênis, Arena Carioca 1, 2 e
3, Pavilhões 2, 3, 4 e 6 do Riocentro, Maracanãzinho, Lagoa Rodrigo
de Freitas, Marina da Glória, Estádio Olímpico Aquático,
instalações de Deodoro, Sambódromo, Copacabana. Todas confortáveis
e funcionais, com ótima visão para os eventos, fácil circulação
interna, devidamente sinalizadas. As filas para entrar foram
distribuídas, de forma que houvesse um fluxo contínuo e rápido.
Não há o que reclamar do dinheiro que foi investido nessas
construções.
Alimentação:
este talvez tenha sido o aspecto mais deixou a desejar, já que foi
oferecido poucas opções, quase nada nutritivas e caras, tanto para
comer ou beber, o que não condiz com uma vida saudável que o
esporte prega. Conversei com diversos espectadores que lamentaram não
ter mais variedade. Outro ponto foi a demora em filas para obter
alimentos e bebidas nas instalações, por vezes faltava determinado
produto e as pessoas eram obrigadas a esperar um longo período.
Banheiros:
ponto positivo para a organização. Fez-se um esforço enorme para
mantê-los limpos, sempre com papel, água na torneira e sabonete
líquido. Não formava tanta fila, já que havia diversas cabines
próximas.
Transporte:
mesmo quem não vive no Rio deu para perceber o quanto melhorou nesse
aspecto, a mobilidade por trem, metrô, BRT e VLT está ótima,
apesar de grandes distâncias e, portanto, grande tempo gasto com
deslocamentos. O pecado está nas orientações desencontradas entre
funcionários destes meios, com informações de voluntários. Com o
passar do tempo, me acostumei com os caminhos e acabava dando auxílio
a quem estava em dúvida por onde ir, como chegar ou o que fazer ao
desembarcar.
Voluntários:
cumpriram seu papel, orientando e animando os torcedores, sempre
educados e solícitos, mesmo não estando em sua área de trabalho.
Assim, o saldo é extremamente positivo para
quem estava nas arquibancadas. Ocorreram alguns problemas, o que é
normal num evento dessa grandiosidade, mas nada que tirasse a
diversão de acompanhar ao maior evento esportivo do planeta. Aqui no
Rio, a torcida fez com que o espetáculo ficasse ainda melhor.

 
 

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