Esta foi a sétima coluna publicada no jornal, no dia 18.
A
rotina de ir todos os dias a um ou mais eventos torcer, vibrar ou
simplesmente acompanhar e se surpreender com cada modalidade é
realmente algo fascinante. Encontro com pessoas que ainda estão
chegando para assistir alguma prova pela primeira vez e outras tantas
que já viram uns esportes, mas já têm que voltar para suas casas,
suas cidades ou países. Não vi, no entanto, ninguém que tenha se
proposto a fazer o mesmo que tenho feito de ir todos os dias à
competições.
Mas ontem nem eu consegui torcer, não pense
que foi por cansaço. Tive azar do tempo não colaborar. Fui ver
regata de vela na Marina da Glória e não havia vento para a
disputa. Todos os espectadores ficaram aguardando por horas até a
organização decidir pelo adiamento. Uma pequena frustração, que
poderá ser ressarcida ao entrar em contato com a organização.
Então aproveitei para curtir a praia é pegar um sol, afinal se
tivesse vindo ao Rio de Janeiro e não pegasse uma praia, é como se
não tivesse vindo. Sendo assim, virei turista. Fui visitar o Pão de
Açúcar e fazer outros programas.
O
que ajudou foi a falta de ingressos com o preço acessível. Ao
buscar no site, apenas havia os setores mais caros de poucas
modalidades disponíveis, uma vez que as competições vão
afunilando e chegando aos momentos mais importantes.
Isso
fez com que despertasse aquele sentimento de que os Jogos estão
acabando. Há um pouco de alívio, mas bastante aperto, já que está
muito melhor do que poderia imaginar. A vontade é de que começasse
tudo novamente e ainda tivesse mais duas semanas. Vai passando mais
rápido do que me dou conta. É um sinal que estou me divertindo
muito e tenho aproveitado ao máximo.
Há,
ainda alguns dias de competições para ver, alguns heróis por
surgir e algumas histórias por contar. Que possamos vivenciar da
melhor maneira possível, como tem sido até agora. Não sabemos
quando teremos outra Olimpíada aqui, então continuarei torcendo por
todos os atletas aqui já voltando a rotina com os eventos de hoje,
porque o espírito olímpico continua vivo.

 
 

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