Essa foi a terceira coluna publicada no diário Lance!:
Nos
últimos dias, fui duas vezes ao Parque Olímpico da Barra. É um lugar muito
bonito, chama muito a atenção pelas construções em estilos arquitetônicos ultra
modernos, pelo clima de praia e festa que o Rio possuí e por ter tantos eventos
ocorrendo ao mesmo tempo e até tarde.
Com isso,
tem um problema de logística. É aconselhável chegar de transporte público, até
por conta das barreiras feitas por conta de segurança. O melhor transporte é o
BRT, que são ônibus que vêm de diversas partes da cidade em vias exclusivas,
são relativamente rápidos e confortáveis.
Na ida,
tudo é felicidade, empolgação por ver uma nova modalidade, descansado do dia
anterior. Mas a volta tem sido um problema, principalmente quando os eventos
perduram até depois da meia noite. Foi assim na natação e, mais recente, no
handebol.
Muita
gente para embarcar. Mas isso se resolve com certa agilidade. A questão
principal é a saída do BRT e a necessidade de pegar uma segunda condução. Nas
duas vezes, já não havia mais trem ou metrô e o caminho ainda a ser percorrido
era longo até o albergue que estou instalado.
Na
primeira situação, outro BRT fez, parcialmente, o caminho do metrô, ainda sim
fui alertado a descer antes, pois o ponto final, que me deixaria a duas
estações, era perigoso. Tive que terminar o trajeto em companhia de transporte
particular.
No dia
seguinte, fui até a estação de trem que levaria até a linha que uso, mas estava
fechada. Peguei uma van não credenciada nem com sinalização, mas que levava
trabalhadores de volta de seu árduo dia de trabalho. Fiquei próximo de onde
queria, mas ainda tive que pegar táxi, que até a bateria do celular tinha
acabado.
Vou
chegando conforme as possibilidades. Mas penso em torcedores que vão ver finais
que se estendam e não seja viável ficar até a cerimônia de premiação. Há uma
estrutura de trabalho dos profissionais que atuam nessa área. Poderia ser
reconsiderado durante esses 17 dias de Jogos Olímpicos.

 
 

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