De fato, essa modalidade é bem recente dentro dos Jogos Olímpicos, seu ingresso foi em Pequim/2008. Em Londres/2012, fez parte do programa olímpico, mas como parte da natação. Agora é considerado uma modalidade independente.
Apesar das participações nas últimas duas Olimpíadas, esse esporte já vem desde o final do século XIX, mais precisamente em 24 de agosto de 1875, data em que o capitão inglês Matthew Webb se tornou a primeira pessoa a conseguir atravessar o Canal da Mancha a nado. Foram mais de 21 horas para cruzar 64 quilômetros.
O ato de nadar grandes distâncias em rios, lagos ou mar aberto sempre foi um desafio que o homem quis enfrentar. Era mais comum anteriormente com falta de piscinas para a prática esportiva. Passou muito tempo em desuso, graças ao surgimento de locais apropriados e com o aumento da poluição em locais naturais.
Ao mesmo tempo em que houve esse decréscimo, sempre teve alguém que se sentia desafiado a percorrer determinada distância nadando em mar aberto em diversas partes do mundo.
Foi estipulado que a prova olímpica seria na distância de 10 km. Em campeonatos mundiais, também se percorre 5 e 25 km.
Serão 25 atletas no masculino e 25 no feminino em busca das seis medalhas.
É preciso muita resistência e uma técnica apurada de nado, pois se o mar estiver agitado, será um fator que atrapalhará o desempenho dos nadadores.
A largada ocorre de uma plataforma flutuante, na qual os atletas ficam posicionados de acordo com um sorteio. A profundidade de todo o percurso deve ser de, no mínimo, 1,40 m e a temperatura deve estar entre 16 e 31º C. A chegada deve ter uma parede flutuante de, pelo menos, 5 m de largura. Quem tocar nela primeiro, depois de percorrer o caminho estipulado, é o campeão.
Todos os nadadores devem utilizar um chip no pulso, que indica o caminho percorrido pelo atleta.
Curiosidades
Além de traje de banho, touca e óculos, os atletas devem se proteger do frio e/ou do sal passando gordura em seus corpos;
Por se tratar de uma prova muito longa e desgastante, há pontos de reabastecimento nutricional, em que os nadadores "param" na água para se reidratar e se alimentar;
O nadador tunisiano Oussama Mellouli foi o primeiro nadador a vencer tanto em piscina como em mar aberto. Em Pequim/2008 venceu os 1500 metros estilo livre. Depois, em Londres/2012, novamente alcançou o pódio da prova, ficando com o bronze. Dias depois conquistou o ouro na maratona aquática.
Destaques
O americano Jordan Wilimovsky foi campeão mundial no ano passado e tentará o ouro no Rio. Terá um páreo duro, já que Oussama Mellouli também se classificou e quer o inédito bicampeonato.
Outra nadadora que quer o bicampeonato é a húngara Éva Rizstov, ficou em décimo no Mundial, mas suficiente para garantir a classificação para a Olimpíada.
Brasileiros
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| Ana Marcela Cunha já conquistou bronze no Mundial do ano passado | 
Temos grandes chances de medalhas no feminino, com as duas representantes, tanto Poliana Okimoto como Ana Marcela Cunha são fortíssimas candidatas ao pódio.
No lado masculino, Allan do Carmo corre por fora, terá uma missão mais árdua para chegar entre os três primeiros.
Quadro de medalhas da modalidade
Como é um esporte recente, ainda ninguém despontou. Tem quatro países empatados em primeiro, Holanda, Hungria, Rússia e Tunísia com 1 ouro.
A Grã-Bretanha ganhou mais medalhas, 3 no total, com 2 pratas e 1 bronze.
Em terceiro está a Alemanha com 1 prata e 1 bronze.
Onde e quando ocorre
A praia de Copacabana será o fantástico cenário de fundo dessa competição.
Dia 15 de agosto as mulheres caem na água. Dia 16 será a vez dos homens.
Mais tarde trarei o belíssimo Nado Sincronizado.


 
 

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