O esporte, de uma maneira geral, é muito dinâmico. Ainda o luto de uma perda de um ídolo do tamanho de Muhammad Ali pode ser sentida e será por muito tempo. Mesmo assim, não há como não ficar feliz com a mais recente conquista de Novak Djokovic na França.
Na última sexta-feira, tivemos uma daquelas perdas que só nos damos conta de sua dimensão por ter ocorrido no nosso tempo. Simplesmente o melhor pugilista de todos nos deixou, aos 74 anos. Tudo o que for dito ou feito para homenagear Cassius Clay será pouco, por tudo o que essa personalidade fez no boxe e para melhorar a sociedade como um todo.|  | 
| Muhammad Ali, na revanche contra Sonny Liston, em 1965 | 
O primeiro tricampeão mundial dos pesos pesados e campeão olímpico morreu por conta de choque séptico devido a causas naturais, depois de ter sido internado um dia antes, em Phoenix, no Arizona. Já vinha sofrendo com complicações de saúde há muito tempo. Lutou e venceu muitos rounds, mas uma hora essa batalha acabaria. Não dá para falar que perdeu, uma vez que já está imortalizado na memória de todos que gostam de esporte e que podem procurar por grandes humanos da história.
Ali protagonizou fantásticas lutas contra Joe Frazier, George Foreman e Leon Spins. Foi considerado o esportista do século pela renomada Sports Ilustrated. Travou outras importantes lutas fora dos ringues, combatendo a discriminação racial e se recusando servir ao exército na Guerra do Vietnã. Dentro dos tablados, teve 57 vitórias, sendo 37 por nocaute, e apenas 5 derrotas.
Está sendo preparado um grande celebração de sua vida no funeral que ocorrerá na próxima sexta-feira, em Louisville, Kentucky, cidade natal do boxeador. Personalidades como o ex-presidente Bill Clinton e o ator Will Smith estarão presentes. Mas o mundo inteiro chora a perda de uma lenda. Feliz daqueles que tiveram a oportunidade de vê-lo em ação.
Por outro lado, no velho continente, o sérvio Novak Djokovic vem aumentando sua participação entre as lendas vivas do tênis, escrevendo um capítulo que ainda não existia em sua galeria de conquistas, com a obtenção do título de Roland Garros, o único Grand Slam que faltava em sua carreira. Ao término, cumpriu uma promessa ao repetir o gesto de riscar um coração e deitar-se sobre ele, homenageando nosso Guga, que estava presente.
No domingo, bateu o britânico Andy Murray por 3 sets a 1, com as parciais de 3-6/ 6-1/ 6-2/ 6-4, na quadra de terra batida de Paris e se tornou apenas o oitavo tenista a conquistar os quatro maiores torneios do circuito. Ele se junta às lendas Fred Perry, Don Bugde, Rod Laver, Roy Emerson, Andre Agassi, Roger Federer e Rafael Nadal, estes dois últimos ainda em atividade.
|  | 
| Novak beija seu novo troféu na quadra Philippe-Chatrier | 
Já havia vencido o Australian Open seis vezes, sendo atual bicampeão do torneio, assim como é em Wimbledon, onde tem três conquistas ao todo, além de ser atual campeão do US Open, competição que já venceu duas vezes. 
Aliás, da última edição do torneio britânico para cá, Djokovic tem sido o único vencedor, mostrando que está no auge de sua forma, sendo quase imbatível na atualidade. Esse feito pode se tornar maior caso vença Wimbledon e o US Open ainda esse ano. E pode completar o Golden Slam, caso essas vitórias se concretizem e ele conquiste a medalha de ouro no Rio, em agosto. Imagina o tamanho de um feito desse aos 29 anos de idade. Com a bola que ele vem jogando, alguém ainda duvida dessa carismática lenda? 
 
 

0 comentários:
Postar um comentário