 A modalidade que trago hoje é o CICLISMO DE PISTA, a terceira praticada com bicicleta, a mais rápida de todas.
A modalidade que trago hoje é o CICLISMO DE PISTA, a terceira praticada com bicicleta, a mais rápida de todas.
É uma modalidade incrível, que exige o máximo de esforço físico, num curto espaço de tempo, com muitas disputas emocionantes, decididas nos milésimos de segundos.
As competições têm origem próxima das corridas de estrada, por volta de 1870, na Inglaterra e eram realizados em pistas cobertas, chamadas Velódromos, em formatos ovais, com duas curvas em arco e duas retas. 
Faz parte do programa olímpico desde a primeira edição em Atenas/1896. Só não esteve presente em Estocolmo/1912. Para as mulheres, demorou quase um século para que pudessem competir, apenas em Seul/1988.
Novamente é um esporte em que a tecnologia se faz presente, com bicicletas arrojadas e projetadas para perfurar a resistência do ar com maior eficiência e menor arrasto aerodinâmico. São equipamentos ultraleves, feitos de titânio e fibra de carbono. Além disso, a característica mais relevante é que são bicicletas de marcha única e sem freio. Por atingirem altas velocidades, a utilização de freios representaria um perigo de acidentes e colocaria em risco a integridade física dos competidores, além de atrapalhar a aerodinâmica.
Outro equipamento diferente é o capacete que, na maioria das vezes, é projetado em formato de gota para ganhar milésimos, minimizando os efeitos do atrito com o ar.
A explosão muscular das pernas é fundamental para pedalar o mais rápido possível.
São cinco categorias de provas iguais para os dois gêneros, proporcionando 30 medalhas em disputa.
Categorias
- Sprint ou velocidade: Dois ciclistas por vez dão três voltas na pista, mas somente a última é cronometrada. Quem cruzar a linha de chegada primeiro vence.
- Velocidade por equipes: As equipes, compostas de três homens ou duas mulheres, largam em lados opostos da pista. Cada ciclista da equipe deve completar uma volta a frente dos demais. O menor tempo é o vencedor.
- Keirin: É uma prova que os ciclistas têm que percorrer 2 km. Na primeira parte da prova, eles seguem, alinhados, uma moto que determina a velocidade inicial e vai aumentando gradativamente. Faltando de 600 a 700 metros, a moto sai da pista e os atletas arrancam até a linha de chegada. Quem cruzar a linha primeiro vence.
- Perseguição por equipes: As equipes, compostas de quatro ciclistas, devem percorrer 4 km. Na primeira fase são classificados os melhores tempos. Depois, duas equipes largam de lados opostos. Se uma das equipes alcançar a outra pelas costas ou quem delas fizer o menor tempo, vence.
- Omnium: É divida em seis provas: volta lançada, corrida de pontos (30 km para homens e 20 para mulheres), corrida de eliminação, perseguição individual, stratch race (que todos correm juntos) e contrarrelógio.
Curiosidades
Para reduzir a velocidade da bicicleta até que possa ser parada por um auxiliar técnico, há um mecanismo interno que "freia" conforme diminui-se gradualmente a pressão no pedais, porém sem parar de pedalar de maneira brusca;
Tanto na largada, quanto para parar, o ciclista necessita do auxílio de uma pessoa, geralmente alguém de sua equipe técnica, devido à inclinação da pista somado ao fato que as sapatilhas ficam fixas aos pedais;
A pista tem inclinações variadas no decorrer do seu percurso, nas retas é uma inclinação permanente de 13º, já nas curvas varia entre 34º e 38º nas entradas e saídas e no meio delas, entre 38º e 46º.
Destaques
Lasse Hansen é um dinamarquês, atual campeão do Omnium, que lidera o ranking mundial da prova e deve tentar o bicampeonato.
O time britânico feminino de perseguição por equipes vive a mesma situação de Lasse, é atual campeão e favorito, já que lidera o ranking.
Brasileiro
Depois de 24 anos de ausência em Jogos Olímpicos, teremos um representante, o cearense Gideoni Monteiro, na prova do Omnium. Se temos dificuldade para entregar o local de competição a tempo, que dirá ter chances de medalhas.
Quadro de medalhas da modalidade
A França é historicamente líder com 64 medalhas, sendo 28 ouros, 21 pratas e 15 bronzes.
A Grã-Bretanha vem investindo fortemente das últimas edições para cá e passou a ocupar o segundo lugar com 60 medalhas. 24 ouros, 18 pratas e 18 bronzes.
Quem teve um passado forte é a Itália, ocupa ainda a terceira colocação com 36 medalhas, menos que a Austrália que tem 44, mas com mais ouros, 21 a 12. Ainda tem 9 pratas e 6 bronzes.
A França é historicamente líder com 64 medalhas, sendo 28 ouros, 21 pratas e 15 bronzes.
A Grã-Bretanha vem investindo fortemente das últimas edições para cá e passou a ocupar o segundo lugar com 60 medalhas. 24 ouros, 18 pratas e 18 bronzes.
Quem teve um passado forte é a Itália, ocupa ainda a terceira colocação com 36 medalhas, menos que a Austrália que tem 44, mas com mais ouros, 21 a 12. Ainda tem 9 pratas e 6 bronzes.
Onde e quando ocorre
Praticamente agora foi entregue o Velódromo Olímpico, no Parque Olímpico da Barra. No único evento teste, havia muita poeira na pista.
Serão seis dias de competição, do dia 11 a 16 de agosto.
Amanhã, a última das modalidades de ciclismo, o Mountain Bike.


 
 

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