Conheça a modalidade - Ciclismo Mountain Bike
Publicado quinta-feira, 30 de junho de 2016
Marcadores:
Ciclismo,
Ciclismo Moutain Bike,
Conheça a modalidade
Postado por
Juvenal Dias
às
21:39:00
0
comentários
 
 
Conheça a modalidade - Ciclismo de Pista
Publicado quarta-feira, 29 de junho de 2016
 A modalidade que trago hoje é o CICLISMO DE PISTA, a terceira praticada com bicicleta, a mais rápida de todas.
A modalidade que trago hoje é o CICLISMO DE PISTA, a terceira praticada com bicicleta, a mais rápida de todas.- Sprint ou velocidade: Dois ciclistas por vez dão três voltas na pista, mas somente a última é cronometrada. Quem cruzar a linha de chegada primeiro vence.
- Velocidade por equipes: As equipes, compostas de três homens ou duas mulheres, largam em lados opostos da pista. Cada ciclista da equipe deve completar uma volta a frente dos demais. O menor tempo é o vencedor.
- Keirin: É uma prova que os ciclistas têm que percorrer 2 km. Na primeira parte da prova, eles seguem, alinhados, uma moto que determina a velocidade inicial e vai aumentando gradativamente. Faltando de 600 a 700 metros, a moto sai da pista e os atletas arrancam até a linha de chegada. Quem cruzar a linha primeiro vence.
- Perseguição por equipes: As equipes, compostas de quatro ciclistas, devem percorrer 4 km. Na primeira fase são classificados os melhores tempos. Depois, duas equipes largam de lados opostos. Se uma das equipes alcançar a outra pelas costas ou quem delas fizer o menor tempo, vence.
- Omnium: É divida em seis provas: volta lançada, corrida de pontos (30 km para homens e 20 para mulheres), corrida de eliminação, perseguição individual, stratch race (que todos correm juntos) e contrarrelógio.
A França é historicamente líder com 64 medalhas, sendo 28 ouros, 21 pratas e 15 bronzes.
A Grã-Bretanha vem investindo fortemente das últimas edições para cá e passou a ocupar o segundo lugar com 60 medalhas. 24 ouros, 18 pratas e 18 bronzes.
Quem teve um passado forte é a Itália, ocupa ainda a terceira colocação com 36 medalhas, menos que a Austrália que tem 44, mas com mais ouros, 21 a 12. Ainda tem 9 pratas e 6 bronzes.
Marcadores:
Ciclismo,
Ciclismo de Pista,
Conheça a modalidade
Postado por
Juvenal Dias
às
23:54:00
0
comentários
 
 
Juvenal Dias faz balanço das oitavas da Euro 2016
Publicado
Cá estou eu aqui novamente para comentar o que acertei e errei da Euro e da Copa América.
Acertei 5 e errei 5.
Marcadores:
Copa América 16,
Euro 2016,
Futebol,
Jornalismo
Postado por
Juvenal Dias
às
07:19:00
0
comentários
 
 
Conheça a modalidade - Ciclismo de Estrada
Publicado terça-feira, 28 de junho de 2016
A Itália lidera com 18 medalhas no total, sendo 9 de ouro, 7 pratas e 2 bronzes.
A França tem as mesmas 18 medalhas, mas 8 ouros, 4 pratas e 6 bronzes.
Fecha o pódio, a Holanda com 11 medalhas no total, menos que Estados Unidos, Suécia, Bélgica e Grã-Bretanha, mas com muito mais ouros, 8 e mais 2 pratas e 1 bronze.
Marcadores:
Ciclismo,
Ciclismo de Estrada,
Conheça a modalidade
Postado por
Juvenal Dias
às
23:49:00
0
comentários
 
 
Conheça a modalidade - Ciclismo BMX
Publicado segunda-feira, 27 de junho de 2016
|  | 
| Trajeto da pista feita para os Jogos do Rio | 
Marcadores:
Ciclismo,
Ciclismo BMX,
Conheça a modalidade
Postado por
Juvenal Dias
às
21:58:00
0
comentários
 
 
Conheça a modalidade - Canoagem Velocidade
Publicado domingo, 26 de junho de 2016
- (C1)200m (masculino)
- (C1)1.000m (masculino)
- (C2)1.000m (masculino)
- (K1)200m (masculino) (K1)200m (feminino)
- (K1)1.000m (masculino) (K1)500m (feminino)
- (K2)200m (masculino)
- (K2)1.000m (masculino) (K2)500m (feminino)
- (K4)1.000m (masculino) (K4)500m (feminino)
 Pelo lado feminino, a húngara Danuta Kozák é atual campeã olímpica nas categoraias (K1) 500m e (K4) 500m. Será que consegue repetir o feito no Rio?
Pelo lado feminino, a húngara Danuta Kozák é atual campeã olímpica nas categoraias (K1) 500m e (K4) 500m. Será que consegue repetir o feito no Rio?O baiano Isaquias Queiroz, de 22 anos é uma promessa brasileira, já conquistou um bronze no Mundial na categoria (C1) 1.000m. Pode chegar até as finais, não sei se seria um nome para medalha, é o melhor representante brasileiro.
Na sequência, amanhã, começa a primeira modalidade do ciclismo, o BMX.
Marcadores:
Canoagem Velocidade,
Conheça a modalidade
Postado por
Juvenal Dias
às
18:52:00
0
comentários
 
 
Conheça a modaliade - Canoagem Slalom
Publicado sábado, 25 de junho de 2016
Marcadores:
Canoagem Slalom,
Conheça a modalidade
Postado por
Juvenal Dias
às
07:10:00
0
comentários
 
 
Palpites sobre Euro 2016 e Copa América Centenário
Publicado sexta-feira, 24 de junho de 2016
Falo quem eu acredito que passe das oitavas-de-final na Euro e quem pode ser campeão da Copa América.
Marcadores:
Copa América 16,
Euro 2016,
Futebol,
Jornalismo
Postado por
Juvenal Dias
às
04:37:00
0
comentários
 
 
Conheça a modalidade - Boxe
Publicado quinta-feira, 23 de junho de 2016
- Peso mosca-ligeiro (46-49 kg) Peso mosca (48-51 kg)
- Peso mosca (-52 kg) Peso ligeiro (57-60 kg)
- Peso galo (-56 kg) Peso médio (69-75 kg)
- Peso ligeiro (-60 kg)
- Peso meio-médio ligeiro (-64 kg)
- Peso meio-médio (-69 kg)
- Peso médio (-75 kg)
- Peso meio-pesado (-81 kg)
- Peso pesado (-91 kg)
- Peso superpesado (+91 kg)
Amanhã será explicado o que é Canoagem Slalom.
Marcadores:
Boxe,
Conheça a modalidade
Postado por
Juvenal Dias
às
19:23:00
0
comentários
 
 
Conheça a modalidade - Basquetebol
Publicado
 No terceiro episódio da série, vem uma das modalidades mais aguardadas dos Jogos, o BASQUETEBOL ou, simplesmente, basquete.
No terceiro episódio da série, vem uma das modalidades mais aguardadas dos Jogos, o BASQUETEBOL ou, simplesmente, basquete.Amanhã será a vez da nobre arte do Boxe.
Marcadores:
Basquete,
Conheça a modalidade
Postado por
Juvenal Dias
às
02:45:00
0
comentários
 
 
Conheça a modalidade - Badminton
Publicado quarta-feira, 22 de junho de 2016
 Nesse segundo episódio da série, a modalidade que trago para conhecer um pouco a respeito é o BADMINTON.
Nesse segundo episódio da série, a modalidade que trago para conhecer um pouco a respeito é o BADMINTON.  Os sistemas de disputas são em simples (masculino e feminino) e duplas (masculino, feminino e mista). Então, estarão em jogo 15 medalhas olímpicas.
Os sistemas de disputas são em simples (masculino e feminino) e duplas (masculino, feminino e mista). Então, estarão em jogo 15 medalhas olímpicas.Destaques
O chinês Lin Dan é o grande nome do esporte na atualidade. Pode se tornar o primeiro atleta tricampeão olímpico da modalidade, já vem de conquistas em Pequim/2008 e Londres/2012, no simples masculino.
A espanhola Carolina Marin é a líder do ranking mundial e pode conquistar a primeira medalha para seu país.
A dupla masculina coreana formada pelos atletas Yong Dae Lee e Yeon Seong Yoo vêm dominando o circuito na sua categoria, dificilmente ficarão fora do pódio.
Brasileiros
Por mais otimistas que possamos ser, o Brasil será apenas figurativo nesta modalidade, mas terá uma importante experiência para os atletas Ygor Coelho (atual número 61 do mundo) e Lohaynny Vicente (atual 71 do mundo).
Quadro de medalhas da modalidade
A China domina amplamente, com 38 medalhas no total, sendo 16 ouros, 8 pratas e 14 bronzes.
Coreia do Sul está em segundo com 18 medalhas, 6 ouros, 7 pratas e 5 bronzes.
A Indonésia também tem 18 medalha e 6 ouros, mas fica em terceiro por ter 6 pratas e 6 bronzes.
Onde e quando ocorre
As competições serão realizadas no Riocentro - Pavilhão 4.
As primeiras fases começam dia 11 e os jogos vão até a última final, dia 20 de agosto.
Amanhã a série continua com o Basquete.
Marcadores:
Badminton,
Conheça a modalidade
Postado por
Juvenal Dias
às
02:47:00
0
comentários
 
 
Conheça a modalidade - Atletismo (parte 2)
Publicado terça-feira, 21 de junho de 2016
- Saltos de altura: O atleta deve correr por uma pista e saltar por uma barra horizontal, denominada sarrafo. É permitido que o atleta toque a barra, sem derrubá-la. A altura do sarrafo aumenta a cada salto realizado pelo atleta. Há dois tipos: o Salto em Altura, que o atleta conta com a impulsão das próprias pernas, e o Salto com Vara, que conta com o auxílio de uma vara longa flexível para lhe projetar, ambos para os dois gêneros.
- Saltos de comprimento: O atleta deve correr por uma pista e saltar em uma caixa de areia, projetando-se o mais longe possível de um ponto-limite pré-determinado. Também dois tipos: Salto em Distância, que é um salto simples, e Salto Triplo, que são três passadas impulsórias, ambos para os dois gêneros.
 
Para os homens são dez provas, o Decatlo, composto por 100 m rasos, salto em distância, arremesso de peso, salto em altura e 400 m rasos (1º dia) e 110 m com barreiras, lançamento de disco, salto com vara, lançamento de dardo e 1500 m (2º dia).
Já para as mulheres, sete provas, o Heptatlo, composto por 100 m com barreiras, salto em altura, arremesso de peso e 200 m rasos (1º dia) e salto em distância, lançamento de dardo e 800 m (2º dia).
Curiosidades
O Brasil tem uma boa tradição em saltos de comprimento, já ganhou medalhas com João do Pulo (dois bronzes), Adhemar Ferreira da Silva (dois ouros), Nelson Prudêncio (uma prata e um bronze) e Maurren Maggi (um ouro);
Ao contrário de outras modalidades de arremessos que são realizados com lançamentos "não-ortodoxos", a técnica do dardo é executada com regras específicas e o lançamento é impulsionado por uma corrida prévia;
Tanto o Decatlo como o Heptatlo tem um sistema de pontos por provas adotado como critério de ranqueamento. Quem somar mais pontos, depois das provas, é o campeão.
Principais recordes olímpicos
Salto com vara masculino: 5m97 - Renaud Lavillenie (FRA) - Londres/2012
Salto com vara feminino: 5m05 - Yelena Isinbayeva (RUS) - Pequim/2008
Destaques
O polonês Pawel Fajdek detém as seis melhores marcas no ano, no arremesso de martelo, com quase 3 m de vantagem para a melhor marca do segundo colocado.
Situação semelhante de Pawel vive sua compatriota Anita Wlodarczyk, com as seis melhores marcas do arremesso de martelo no ano entre as mulheres. Poderemos ouvir o hino polaco em duas oportunidades.
Deveremos ver uma disputa sul-americana acirrada no salto triplo feminino entre a colombiana Caterine Ibargüen e a venezuelana Yulimar Rojas.
Brasileiros
Sem dúvida, a grande esperança de medalha fica por conta de Fabiana Murer, no salto com vara. Mas um nome que não pode ser descartado é o do Wagner Domingos, que é o terceiro melhor lançador de martelo no ano.
Quadro de medalhas da modalidade
Estados Unidos é o país dominante, com 768 medalhas em sua história, sendo 322 de ouro.
A União Soviética ainda é segunda, com 193 medalhas, sendo 64 ouros.
Em terceiro, vem a Grã-Bretanha, com 194 medalhas, número até maior que a URSS, mas com menos ouros, 53 no total.
O Brasil ocupa a 35ª colocação, com 14 medalhas, 4 ouros, 3 pratas e 7 bronzes. Atrás de países como Grécia, África do Sul e Marrocos.
Onde e quando ocorre
As arenas serão no Estádio Olímpico (Engenhão), no Pontal e Sambódromo, mas as provas de maratona e marcha atlética percorrerão ruas e avenidas da cidade.
Os eventos serão do dia 12 ao dia 21 de agosto.
Amanhã a série continua com o Badminton.
Marcadores:
Atletismo,
Conheça a modalidade
Postado por
Juvenal Dias
às
03:43:00
0
comentários
 
 
Conheça a modalidade - Atletismo (parte 1)
Publicado
 Por definição, atletismo é um conjunto de três atividades esportivas: corridas, saltos e arremessos. O lema olímpico traduz bem o objetivo dessa modalidade: "mais rápido, mais alto, mais forte".
Por definição, atletismo é um conjunto de três atividades esportivas: corridas, saltos e arremessos. O lema olímpico traduz bem o objetivo dessa modalidade: "mais rápido, mais alto, mais forte".- Corridas de tiro curto: São disputadas em pistas de formato oval. A pista é dividida em oito faixas, que limitam o espaço de cada um dos competidores. Sua extensão pode ser de 100, 200 ou até 400 metros para ambos os sexos.
- Corridas com obstáculos: Como o próprio nome diz, são corridas que apresentam obstáculos a serem ultrapassados ao longo da pista. A extensão do percurso pode ser de 100 para mulheres e 110 para homens e 400 ou 3000 metros para ambos os sexos.
- Corridas de meio fundo: Também conhecidas como corridas de média distância. Nessa subdivisão, não é obrigatório que os competidores se mantenham o tempo todo em suas raias. A distância do percurso pode variar em 800 ou 1.500 metros para ambos os sexos.
- Corridas de fundo: Também conhecidas como corridas de longa distância. Nesse tipo, o tamanho do percurso a ser feito pode ser de 5.000 ou 10.000 metros para ambos os sexos.
- Corridas de revezamento: São disputadas por equipes. Cada equipe possui quatro atletas, e cabe a cada um percorrer um quarto do percurso com um bastão e entregá-lo ao parceiro que se encontra ao final de seu trajeto. As distâncias são de 4x100 e 4x400 metros para ambos os sexos.
- Maratona: A mais desgastante das provas, disputada na maioria do percurso em asfalto, terreno diferente das pistas emborrachadas, com a mítica distância de 42.195 metros para ambos os sexos.
- Marcha atlética: Tem por característica não ficar nenhum instante sem que uma parte do corpo toque o solo e sempre com a perna que vai a frente esticada. Disputada nas distâncias de 20 km para ambos os sexos e 50 km só para homens.
Destaques
O grande nome é do jamaicano Usain Bolt. O astro vai tentar um feito inédito: ser campeão nos 100, 200 e 4x100 metros pela terceira vez seguida, seriam 9 ouros em 9 disputas.
O britânico Mohamed Farah tem o melhor tempo do ano nos 10.000 metros, é interessante ficar de olho nele.
Países africanos, Quênia, Etiópia e Uganda dominam as provas de meio fundo e fundo, seria uma surpresa qualquer outro país no alto do pódio dessas provas.
Brasileiros
Infelizmente, não temos grandes representantes nas provas de corrida. Mesmo assim, acho que o revezamento feminino no 4x100 metros poderia ser uma boa aposta.
Marcadores:
Atletismo,
Conheça a modalidade
Postado por
Juvenal Dias
às
01:33:00
0
comentários
 
 
Medina vence em Fiji
Publicado sexta-feira, 17 de junho de 2016
Marcadores:
Gabriel Medina,
Surf
Postado por
Juvenal Dias
às
05:10:00
0
comentários
 
 
Recado do atleta - Diogo Hubner
Publicado terça-feira, 14 de junho de 2016
Aqui segue a entrevista publicada no Lance!
Seria bem importante a Seleção ter participado, infelizmente não conseguiu. Usou-se clubes para essa experiência nesse evento. Eu só vi por foto, mas conversei com diversos jogadores que foram lá e falaram que vai ser realmente um caldeirão, acho que a torcida pode fazer uma diferença significativa para a Seleção, pois a arquibancada é muito próxima, o ginásio vai estar cheio, sem contar que são os Jogos Olímpicos, não é qualquer torneio, é a competição que todos querem estar. Acredito que o Brasil pode usar a Arena como um fator a seu favor.
Como fica em relação às referências do ginásio?
Não sei como vai funcionar na Olimpíada, acredito que a Arena seja só para jogos oficiais, que tenha quadras auxiliares para treinamento, não sei se terá um reconhecimento um dia antes, seria muito interessante. Se não tiver, é saber aproveitar o fator torcida para jogar bem e conseguir um bom resultado.
O Brasil terá dois torneios nessa reta final antes da Olimpíada, o Pan-americano e o Quatro Nações. Você acha que serão bons testes para a Seleção treinar e pegar ritmo competitivo?
Sem dúvida alguma! A gente sabe que são 14 atletas que vão ser escalados. No Pan, a Seleção pode levar 16, então devem ir esses dois a mais. São torneios importantíssimos. Brasil e Argentina, que estarão na Olimpíada, vão lapidar suas preparações e é um torneio na Argentina. Jogar fora de casa, contra a própria, numa possível final, acho que é muito importante. Depois, no Quatro Nações, já com o grupo definido, acredito que venham seleções fortes, que já estejam aqui para os Jogos Olímpicos. São torneios fundamentais para esse final de preparação.
No Pan-americano, acredita que tem mais algum time que possa complicar a vida do Brasil, além da Argentina, que joga em casa?
A seleção chilena já há um tempo vem evoluindo bastante, sempre faz semifinal, ou cai para o Brasil ou para a Argentina. Nos Jogos Pan-americanos de Toronto, vencemos na semifinal novamente. É uma equipe que, depois de alguns problemas políticos, alguns jogadores principais voltaram para a seleção, é um time que temos que ficar bem atentos. O Chile está começando a se aproximar.
Falando de Toronto, teve um episódio interessante na final contra a mesma Argentina, em que você declarou ter vivido dez minutos de terror, por ter perdido o tiro de sete metros nos momentos finais. Depois vocês reverteram na prorrogação. Como foi aquele momento?
Durante a competição toda, eu tinha convertido dez de dez cobranças, na final, três de três. Naquele momento, fui muito confiante para cobrar. O goleiro defendeu e eu não tiro os méritos, já que é muito difícil defender um tiro desses, mas eu cobrei mal, da maneira que estou habituado a cobrar. Se mudasse, provavelmente a bola entraria. Foi bem difícil, porque, apesar de não valer a vaga olímpica diretamente, valia o título, que não vinha desde 2007. Em Guadalajara, perdemos para eles e não fomos para Londres. Tínhamos perdido uma oportunidade de vencer a partida. Mas tiveram os dez minutos da prorrogação. Voltei à partida, mas voltei com a cabeça completamente fora, não estava muito focado. Saí e depois retornei, já mais tranquilo para pensar o jogo. No final, deu tudo certo, seria uma marca que ficaria na carreira de forma negativa.
Isso é relacionado com o fator psicológico, que interfere no decorrer do jogo. Você se prepara mais para isso agora?
Não depois daquilo. Já me preparo há algum tempo. No jogo, estamos suscetíveis a erros. O que penso é o quão rápido vou me levantar após um erro. Essa é a grande sacada do atleta. Erros vão acontecer. Handebol é um jogo aberto, não é uma fórmula exata, são coisas que acontecem. Se eu tive um erro defensivo, não posso levar para o ataque. Não posso executar daquela maneira novamente.
Pergunto sobre esse aspecto, porque pode ter situações na Olimpíada que vai decidir uma vaga ou conquista...
Sim, claro! Hoje é uma Seleção com bastante gente jovem e que, apesar disso, já está tendo uma experiência internacional muito grande. Mas isso é uma parte que temos que trabalhar bem, essa pressão, essa euforia de jogar em casa. É um ponto que a Seleção tem que se preocupar.
O sorteio dos grupos de handebol do torneio olímpico teve como novidade o Brasil podendo escolher qual chave iria cair. Como você avalia os adversários do Brasil na primeira fase?
Nos Jogos Olímpicos, não tem time fraco, acredito que as outras equipes também pensem assim com em relação ao Brasil. São duas chaves, uma extremamente difícil e uma muito difícil. Acho que a opção feita foi a melhor, foi a muito difícil. Nós fugimos de França, de Croácia e de Dinamarca, são equipes que, historicamente, vão muito bem em Olimpíada. E enfrentaremos algumas seleções que já vencemos ou jogamos de igual para igual. No caso da Polônia, vencemos dentro da sua casa num torneio logo após o Mundial. Já vencemos a Suécia em duas oportunidades. A Alemanha é um jogo um pouco mais difícil, que o jogo da Seleção não encaixa muito bem, mas há a possibilidade de fazer um bom jogo. A Eslovênia é um time muito chato, mas dá jogo, perdemos por três gols no Mundial, o jogo foi parelho. E o Egito já vencemos algumas vezes, mas é muito duro, muito forte fisicamente. Não temos tantas informações, pois eles se 'escondem', jogam pouco. Enfim, tenho certeza que o Jordi e a comissão técnica vão mapear os adversários, vão estudar muito bem. A intenção do Brasil é se classificar, passar para as quartas-de-final. Passando, é pensar jogo a jogo, ver as possibilidades. Independentemente da posição, o importante é passar.
O técnico Jordi Ribeira declarou que tem por objetivo justamente primeiro classificar para depois pensar em medalha. A dificuldade é desse tamanho que parece mesmo?
A dificuldade é muito grande, muito grande. Não podemos esquecer que são os Jogos Olímpicos, que todos se preparam para essa competição. Mesmo assim, acredito que o Brasil tem condições de fazer um grande torneio. Diferente da Seleção feminina, a masculina não tem aquela pressão por medalha, tem pressão por classificar, por jogar bem, em demonstrar um trabalho bem feito, que vem sendo realizado há bastante tempo. Acho que a Seleção pode surpreender muita gente.
Teria algum adversário que você não gostaria de cruzar logo nas quartas-de-final?
A França, né? Atual bicampeã olímpica, a seleção que 'todo mundo foge', seria uma seleção ruim de enfrentar. Mas não temos que escolher adversário, se pensamos em medalha, em subir um degrau maior, temos que enfrentar dentro das nossas possibilidades.
Todas as seleções que estiveram no último mundial estarão na Olimpíada e terminaram a frente do Brasil. Como escrever uma história diferente em casa?
No handebol, diferente de outras modalidades, nunca falamos que tem um favorito. O handebol sempre tem oito favoritos. Não podemos achar nunca que teremos vida fácil. As seleções são muito parelhas. Precisamos saber vencer o jogo. Nos últimos dois mundiais, caímos para a Rússia e para a Croácia por um gol de diferença. A Seleção vem aprendendo a vencer os jogos nesse trabalho de quatro anos que o Jordi e a comissão técnica tem feito.
Também com relação ao último Mundial, vocês enfrentaram Qatar, Croácia e Eslovênia e tiveram derrotas apertadas. Esses jogos podem ajudar a ver o que há para melhorar?
Podem, sem dúvida! Sempre que vamos para um torneio internacional, voltamos com uma bagagem maior, aprendemos muitas coisas. Fizemos o jogo de estreia do Mundial contra o Qatar, em alguns momentos, muito ruins. Há um mês, voltamos para jogar um torneio, perdemos de dois gols, mas faltando cinco minutos estávamos ganhando por dois. Por detalhe, a vitória escapou. A Seleção vem em constante aprendizado, em constante evolução, isso é muito importante.
Como acha que vai ser a experiência de jogar em casa?
Acho que vai pesar positivamente. Nós jogamos pouco aqui, a maioria dos torneios acontece fora. Esse contato vai ser bem interessante. Diferente da torcida do futebol, que vaia em alguns momentos, na Olimpíada isso não acontece. É o momento em que o brasileiro é patriota, é um momento em que está todo mundo junto, que dá valor à camisa amarela da Seleção. Vai motivar bastante.
Você é o segundo mais velho dessa Seleção. Quanto pode transmitir aos mais novos?
É de fundamental importância, ainda mais numa competição desse porte. Eu nunca fui aos Jogos Olímpicos, caso eu vá, será o primeiro. Mas já vivi muita coisa no esporte. Alguns atletas, apesar de terem uma energia muito grande, por serem novos, podem ter um ímpeto que atrapalha um pouco, acabo fazendo esse papel de acalmar, tanto dentro como fora de quadra. Até pela posição que jogo, como armador central, preciso pensar mais o jogo, dar uns toques, isso é mais natural. Os atletas mais novos recebem bem os mais velhos. É aquela história: não existem líderes sem liderados. Eles escutam bastante, acatam, trocam ideias, eu aprendo muito também. Mas acho que esse papel de ser mais velho é importante numa seleção.
Apesar da sua experiência, nunca disputou Jogos Olímpicos, como já disse. Como você vê esse evento, participando da cerimônia de abertura, concentrado com outros astros na Vila Olímpica?
Eu, sinceramente, não penso nisso. Penso no hoje, penso em me preparar para estar bem para jogar os Jogos Olímpicos de uma forma boa. Esse "extra-quadra" vai acontecer, será natural e, se tiver que passar por esse momento, vou passar. Mas não fico deslumbrando a cerimônia de abertura, se vou encontrar o Stephen Curry na Vila, não passa pela minha cabeça. Passa meu dia-a-dia. Tenho que estar bem tecnica, fisica e psicologicamente para poder estar no grupo e ajudar a Seleção.
Uma coisa curiosa é que você usa a 13. É um número de sorte para você ou apenas foi coincidência?
Quando em vim para São Paulo para jogar, em 2002, era a única camiseta que tinha disponível no júnior e no adulto. Não gostava de ficar mudando. Deu certo, me apeguei e fiquei com ela. Dificilmente não jogo com a 13. Não tenho tanta superstição, mas hoje tomei pra mim, gosto do número e não penso em mudar até o fim da carreira.
Seu ídolo no esporte é o croata Ivano Balic, que se aposentou recentemente. Como seria enfrentar um ícone desses? Você se motiva mais?
Eu não tive oportunidade de enfrentá-lo, mas enfrentei outros caras que admiro muito. É bacana. Durante o jogo, você vê o cara em que se espelha. Me motivo mais, sem dúvida. No dia-a-dia, penso em fazer algumas ações como esses caras fazem. Poder se desafiar e desafiá-los é muito interessante.
É inevitável também não comentar sobre o time feminino. Escolheram uma chave difícil com Noruega (atual campeã do mundo), Romênia (que as eliminou no último mundial) e Montenegro. Em compensação, elas já foram também campeãs mundiais. Acredita que elas podem ir longe no torneio?
Como eu falei, não dá pra escolher muito em Jogos Olímpicos. O Morten adotou o pensamento de que vai precisar enfrentar uma hora ou outra. Às vezes, é mais interessante enfrentar dentro da chave e passar, do que ter um jogo mais nervoso nas quartas-de-final. Não conversei com o técnico para saber a estratégia que ele adotou, mas tem que enfrentar as seleções. O Brasil joga de igual para igual com qualquer seleção, todas temem o Brasil também. Acho que as meninas vêm muito fortes para a Olimpíada. Elas fizeram um Mundial que não foram tão bem, elas sentiram que tinha alguma coisa errada e teria tempo de concertar.
Marcadores:
Diogo Hubner,
Entrevista,
Handebol,
Jornalismo,
Recado do atleta,
Rio-2016
Postado por
Juvenal Dias
às
22:22:00
0
comentários
 
 





























