Sabidamente no esporte em geral, quem compete "em casa", com a torcida a seu favor, tende a desempenhar melhor suas funções e obter resultados mais efetivos, os atletas chineses e britânicos são os exemplos mais recentes nas duas últimas Olimpíadas desse conceito, tanto que deixaram seus países entre os primeiros no quadro de medalhas.
Dessa vez, o Chile foi o protagonista de uma história de sucesso, ao se consagrar campeão pela primeira vez da Copa América, diante de sua torcida, contra a vice-campeã mundial Argentina. A ótima performance dos comandados do argentino Jorge Sampaoli com quatro vitórias e dois empates em seis jogos deu o título inédito e muito o que comemorar para os torcedores chilenos. Não há dúvidas que a empolgação vivida por Vargas, Sánchez, Valdivia, Vidal e todos os seus companheiros, contagiados pela massa vermelha que estava na arquibancada, foi determinante para a vitória nos pênaltis por 4 a 1, depois da igualdade sem gols em 120 minutos contra o time de Messi, Agüero, Dí Maria e Tévez. Foi uma vitória de redenção, já que nas últimas quatro vezes em que o Chile tinha sediado a competição, o vencedor tinha sido justamente a Argentina. 
Pode se contestar como o direcionamento das chaves foram feitas, se favoreceu ou não o Chile de não enfrentar Argentina, Colômbia ou Brasil antes da final, tendo sido o adversário mais expressivo o envelhecido e desfalcado Uruguai. Mas é inegável que a torcida teve grande parcela nessa conquista.
Já que o foco é voltado para as Olimpíadas do ano que vem, isso pode, e deve, ser usado a favor pelos atletas brasileiros para se superarem e buscarem o melhor de sua forma competindo no Rio de Janeiro.
De quebra, o Chile garantiu vaga na Copa das Confederações que ocorrerá em 2017 na Rússia. É um time aguerrido, com muita disposição e boa técnica, que quase eliminou o Brasil, na Copa, ano passado. Não acho que seja a melhor equipe da América do Sul, mas mostrou mais vontade de vencer.
Pelo lado argentino, fica questionamentos. Será que essa geração vai passar como outras tantas cheias de ótimos jogadores depois de Maradona e Batistuta sem ganhar nada? Por que Messi não é decisivo na Argentina como é no Barcelona, mesmo com um esquema montado para seu jogo? Messi teve três finais importantes, sumiu em todas. Dessa vez, sequer apareceu na competição. Será que os argentinos sentiram a pressão do favoritismo? A última chance será na Copa do Mundo em 2018. Mesmo assim, Messi deve levar o prêmio de melhor jogador do ano pela temporada espetacular em seu clube.
E o Brasil vai de mal a pior, acumulando vexames. Eliminado pela segunda vez seguida no torneio continental, nos pênaltis, para o Paraguai, nas quartas de final, com uma clara "Neymar dependência". O 7 a 1 não foi suficiente e pode vir ainda mais!
E o Brasil vai de mal a pior, acumulando vexames. Eliminado pela segunda vez seguida no torneio continental, nos pênaltis, para o Paraguai, nas quartas de final, com uma clara "Neymar dependência". O 7 a 1 não foi suficiente e pode vir ainda mais!

 
 

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