Inglês é bicampeão do Tour de France

Publicado  segunda-feira, 27 de julho de 2015

Christopher Froome se consagrou ao vencer pela segunda vez a volta mais difícil do ciclismo de estrada. Ele repetiu o feito de 2013 e ganhou o Tour de France com uma vantagem de 1min12s sobre o colombiano Nairo Quintana, depois de percorrer mais de 3300 km em 21 etapas, chegando em Paris ao lado de seus companheiros de time Sky e vestindo a camisa amarela de líder geral, herdada ainda na primeira semana, depois do abandono de Tony Martin.
Essa foi uma das voltas mais difíceis dos últimos tempos, com tombos incríveis desde as primeiras etapas, fugas de tirar o fôlego, ganhando do  pelotão. Começou na Holanda, passou pela Bélgica e por lugares belos da França, em cidades como Le Havre, Pau, e Gap, com muitos estágios com montanhas conhecidas e consagradas como o Col du Tourmalet e o Alpe D'Huez. Teve polêmica envolvendo o queniano-britânico Froome, quando venceu a décima etapa de forma avassaladora, e um suposto uso de doping, depois de um vídeo divulgado sobre sua potência gerada ao subir o Mont Ventoux em 2013, sendo muito díspar do restante dos ciclistas.
De qualquer forma, Chris superou todas essas adversidades e ciclistas com forte nome no circuito internacional como Alejandro Valverde, Vicenzo Niballi e Alberto Contador. Além de ser o melhor ciclista geral e vestir a tradicional camisa amarela, o atleta da Sky ainda faturou o prêmio de maior escalador, que é medido por pontos em montanhas, não por tempo, com a camisa branca com bolinhas vermelhas. O eslovaco Peter Sagan terminou com a camisa verde, ou seja, foi o que mais pontuou nas metas para sprinters, o maior velocista nas arrancadas planas. Ele e outros sprinters não tiveram muitas chances nesta edição. Por fim, entre os principais premiados, Quintana levou a camisa branca, que é o melhor ciclista entre aqueles que têm até 23 anos.
Nesta 21ª etapa, com chegada na famosa Champs-Élysées, o alemão André Greipel arrancou nos metros finais e mostrou grande forma ao cruzar a linha de chegada com uma roda de vantagem sobre o francês Bryan Coquard.
Se os velocistas não tiveram vez, até pela característica da prova de ser de resistência, terão a Vuelta a España para mostrar mais trabalho, mas terão grandes chances no Rio-2016, já que a prova é realizada em apenas um dia e em circuito, ou seja, pura explosão. Então, Sagan, Greipel, Cavendish são nomes a ficar de olho e estarão entre os favoritos à medalha de ouro.

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