Workshop com Vanessa Riche

Em um evento promovido pelo site Comunique-se, Vanessa Riche veio a São Paulo, mais especificamente ao Pacaembú, para contar um pouco sobre sua carreira, mostrar bastidores da televisão, responder perguntas e fazer um programa com a plateia.

A apresentadora carioca e vascaína do SporTV veio mostrar para mais de 200 pessoas sua profissão através de diversos aspectos. Começou contando sobre sua história pessoal, a qual foi iniciada no rádio, passou por três emissoras. Em seguida passou para a GloboNews e contou casos, como a cobertura que fez do ônibus 174. Foi para o SporTV e apresentou seu primeiro programa ao lado de Armando Nogueira. Apresentou o SporTV News e hoje faz o Tá na Área.

Em seguida apresentou um vídeo produzido na semana passada, demonstrando como é a preparação e execução do programa, desde a reunião de pauta no começo da tarde até a finalização ao vivo, passando pela equipe técnica, pela ordenação dos fatos apresentados, por telefonema que não estava previsto inicialmente e pela própria apresentação.

Depois disso houve uma simulação de um programa, com o público participando como repórter, comentarista e entrevistado. Foi o ponto alto da palestra, que teve bastante graça com as pessoas que personificaram Wanderlei Luxemburgo, Ronaldo, Adriano e Washington.

Por fim, ela respondeu a diversas perguntas, passando desde postura e vestuário na televisão até conteúdo jornalístico, como necessidade de diploma e espaço para esportes olímpicos na mídia.

Foi uma manha bem proveitosa para quem pôde acompanhar. Com certeza, pude aprender um pouco mais sobre a profissão que escolhi me dedicar. E a própria Vanessa enfatizou e transpareceu que ama o que faz, fato que é mais importante para se dar bem na carreira. Como se diz no Rio, ela "tirou onda".

Segue as fotos que tirei no auditório Armando Nogueira do evento.

Começo da apresentação.

Transmissão via telão, pois não coube todas as pessoas na sala do auditório.

Fazendo o Tá na Área.

Respondendo perguntas.

Final da palestra com os participantes do programa.

Vanessa Riche.

Quem continua dando a bola é o Santos

Pelo Paulistão, o Santos jogou 25 minutos e fez o suficiente para ter sua vantagem ampliada na final. O Santo André dominou a maior parte do jogo, até no momento em que ficou com um a menos por conta de uma gravata que o zagueiro Toninho deu no atacante André. No primeiro tempo teve controle das ações, partiu para o ataque desde o início, conseguiu apenas um gol com Bruno César, de falta e com falha de goleiro. Neymar se machucou, num lance que tentava driblar o marcador, e atingiu o olho direito com a própria mão. Como estava sentindo dificuldades de enxergar, foi substituído e levado a um hospital para exames mais detalhados.

Na segunda etapa, a equipe santista voltou com outra postura, mais incisivo e mostrando seu real futebol. Não demorou muito para aparecer a visão de craque de Paulo Henrique Ganso, que recebeu a bola de uma cobrança curta de escanteio, levou para linha de fundo e cruzou na segunda trave, onde estava André, que entrou no lugar de Neymar, bem posicionado, só teve o trabalho de cabecear para rede. Três minutos depois, Wesley, que foi o nome do jogo, recebeu um lançamento de Robinho pela direita, arrancou e bateu cruzado, rasteiro para o fundo do gol. O terceiro foi bem parecido com o anterior, com Wesley novamente finalizando a jogada. Rodriguinho ainda descontou no final para o Santo André. O herói Wesley, que estava pendurado, recebeu o terceiro cartão amarelo e não jogará domingo que vem, no Pacaembú.

Agora o time do ABC terá que vencer o segundo jogo por dois gols de diferença para tirar o título do Santos. Por isso, confesso que torci por um empate, assim teria mais graça a partida de volta. Com essa necessidade, fica praticamente impossível reverter a situação. Mas já fica a menção honrosa do bom trabalho do técnico Sérgio Guedes e seus comandados.

São Paulo se classifica, jogando muito mal

Ontem tive a oportunidade de presenciar a classificação do São Paulo para a próxima fase da Libertadores, com a vitória de 1 a 0 em cima do Once Caldas, da Colômbia. Contudo, o time continua jogando um futebol medíocre, muito lento, com poucas opções de jogada. A torcida ficou irritada, com razão, diga-se de passagem, e nem o técnico Ricardo Gomes escapou, sendo chamado de burro.

O time começou com uma formação diferente da habitual, sem Washington na referência do ataque. O objetivo era dar maior mobilidade com Fernandinho, Marlos e Dagoberto. Não aconteceu como o esperado. Até começou pressionando, mas sem efetividade. A equipe paulista precisava da vitória para seguir na competição, como uma das melhores primeiras de grupos.

No fim do primeiro tempo o gol saiu, de forma sofrida, dos pés de Fernandinho. A jogada começou com o lançamento de Dagoberto, pela esquerda e pelo alto, para Marlos, que dominou com categoria, girou em volta do zagueiro, perto da linha de fundo, trouxe a bola para trás, perdendo seu controle, mas o camisa 12 estava bem posicionado e completou para o fundo das redes. Assim, o time brasileiro foi com a vantagem para a segunda etapa.

Todavia, no recomeço do jogo, os colombianos fizeram uma substituição que tornou-os mais ofensivos, principalmente pelo lado esquerdo do ataque. Na tentativa de conter o adversário, Ricardo Gomes tirou o autor do gol para colocar mais um volante, Jean teria a função de ajudar Cicinho. Esse momento a torcida não gostou e os mais de 50 mil presentes no estádio iniciaram o grito de burro para o treinador.

Pouco tempo depois, o técnico parecia se redimir, chamando o artilheiro do time, Washington. Mas não foi para tirar o lateral direito e sim para tirar Jorge Wágner. Aí que ninguém entendeu mesmo. O eco se fez ouvir novamente. E o time da casa continuou recuado. Teve bola na trave, de uma cabeçada, fruto de um escanteio. O São Paulo só conseguiu acalmar a partida no final, muito mais pelo cansaço do Once Caldas que já estava classificado do que por méritos próprios.

Ao término, apenas Rogério Ceni, que vinha sendo questionado pelas últimas atuações, saiu poupado.

Na opinião de quem escreve este texto e de outras pessoas que estavam presentes, a equipe iniciou o jogo de maneira equivocada, já que Richarlyson, que estava quase dois meses fora, jogou o tempo inteiro, poderia já ter começado com Jean como volante e Jorge Wágner na lateral, ou ainda com Jr. César e Jorge Wágner pela esquerda. Tirou Hernanes no final, sendo que era um dos poucos que buscavam jogo. Dagoberto e Fernandinho não estão bem juntos há algum tempo e vêm sendo utilizados insistentemente. Particularmente gosto de uma formação mais ofensiva no meio campo, com Rodrigo Souto, Léo Lima, Hernanes e Marlos, com Jorge Wágner e Cicinho nas laterais, podendo usar três zagueiro e apenas Washington na frente ou com Dagoberto e dois zagueiros.

Agora o time enfrentará o Universitário do Peru, com o primeiro jogo lá na próxima quarta-feira.

Evento de futebol na Bienal, em SP

Desde a última quinta-feira até este domingo aconteceu um evento de entretenimento ao público apaixonado por futebol e todas suas variantes. No pavilhão da Bienal teve a amostra "Universo Futebol", aproveitando a proximidade da Copa para contar um pouco da história dessa competição. Havia filmes, documentários, exposição de camisas históricas, interatividade com jogos eletrônicos e personalidades envolvidas com o esporte.

Logo no começo da exposição era possível assistir aos filmes das Copas que o Brasil foi campeão (58, 62, 70, 94 e 02) em poltronas e televisões de cada época. Teve oficina para goleiros, pebolim humano, camisas originais das seleções campeãs, além de outros times que marcaram como Uruguai em 50, Hungria em 54, Alemanha e Holanda em 74, Itália em 82, Argentina 86 e França 98. Muito bom poder ver a história de perto.

Ainda teve o jogo de maior sucesso nos video-games, o Pro Evolution 2010, grande atrativo da exposição. Ao lado do antigo, mas divertido, futebol de botão. Exibição de freestyle e palestras também fizeram parte do evento. Um dos pontos fortes foi a parede com sensor para medir a força de chute, outro foi a exibição de filmes relacionados ao esporte. Abaixo segue fotos que tirei do local.

Camisas das seleções brasileiras e mundiais.

Pebolim ou totó.

Futebol de Botão.

Pro Evolution 2010 para video-game.

Pebolim humano.

Robobol.

Imitação em grande escala de rádio antigo, meio no qual os brasileiros ouviram os primeiros dois títulos. Também uma cabine para se sentir um narrador.

Universo Futebol.

Visão geral do evento.

Caricaturista desenhando pessoas.

Terno da delegação brasileira de antigamente.

Chuva, Button e Hamilton são os nomes da F1

Mais uma vez a corrida da Fórmula 1 do fim de semana, de Xangai, na China, só foi emocionante pela chuva, fosse pela pura ameaça com uns pingos, fosse pelo momento em que os pingos se intensificaram. Mais uma vez, também, o grande destaque foi Lewis Hamilton, que fez uma prova de recuperação, provando que é o piloto mais rápido, mais agressivo e em melhor fase da atualidade. Seu companheiro de McLaren, o estrategista Jenson Button, soube tirar proveito da situação confusa e assumiu a ponta do campeonato.

Logo no começo, Alonso queimou a largada e pulou na frente das RBR. Todos partiram de pneu para pista seca. O acidente entre Liuzzi, Buemi e Kobayashi deu à maioria dos pilotos a chance para ir aos boxes e trocar o conjunto, pela ameaça de chuva que gotejava na pista. Button e Rosberg, da Mercedes, tiraram proveito da situação, pois não foram com todos os outros e abriram vantagem, já que na relargada a pista tinha secado. Alonso havia pago a punição que foi-lhe atribuída.

Novamente os pilotos tiveram que fazer mais uma parada para voltar com os pneus lisos, desta vez Massa estava na frente de Alonso e foi o espanhol que perdeu mais tempo no pit (o primeiro tinha sido ao contrário, fato que prejudicou o brasileiro pelo resto da corrida). Por um bom tempo, tanto quem estava com esse conjunto como quem estava com pneus intermediários andava bem, mas a chuva apertou. Todos voltaram a fazer fila nos pit-lanes para mais uma troca.

Nesta ocasião, Alonso estava atrás de Massa e iria esperar novamente, mas ultrapassou na entrada dos boxes e parou antes. Quem teve que esperar foi o brasileiro, que tentou amenizar o episódio no fim da corrida. No momento o safety car estava na pista. Na relargada, Hamilton passou Schumacher e foi para cima dos pilotos da Renault, Petrov e Kubica, até conquistar a terceira posição, apenas perdendo para seu companheiro e o alemão Rosberg.

Última parada, Hamilton superou o piloto da Mercedes e ficou distante de Button. No final, deu dobradinha da McLaren, com a segunda vitória de Button, que assumiu a liderança do campeonato com 60 pontos, e Hamilton em segundo. Rosberg completou o pódio. Alonso, Kubica, Vettel, Petrov, Webber, Massa e Schumacher foram os outros pontuáveis. Bruno Senna terminou em 16º e Lucas di Grassi nem largou.

Rosberg é segundo com 50 pontos, um a mais que Alonso e Hamilton e cinco a mais que Vettel. Massa vem logo depois com 41. Próxima corrida daqui a três semanas, começando a temporada europeia, em Barcelona, Espanha.

Corinthians é o primeiro brasileiro nas oitavas

Com a vitória desta quarta por 2 a 0 sobre o Racing do Uruguai, na casa dos adversários, o Corinthians assegurou o primeiro lugar no grupo 1 da Libertadores. Dentinho e Elias fizeram os gols, um em cada tempo, classificando o time paulista para a próxima fase da competição.

Caso vença o último jogo do primeiro estágio, em casa, contra o Independiente de Mendellín, garantirá a melhor campanha entre todas as 16 equipes classificadas com 16 pontos, o que lhe dá o direito de decidir todos os confrontos em sua casa, conforme for avançando.

Não assisti a este jogo, mas o que posso falar é que o time do Parque São Jorge tem feito o que manda o script de quem joga esse tipo de competição, vencendo times mais fracos, dentro e fora. Mas não quer dizer que vêm jogando bem, nem que vá ganhar, contudo começa ser destaque e favorito.

Aos 98, o Santos goleia por 8

No dia que o clube completa 98 anos de existência, nada melhor do que o time do Santos dar um belo presente à sua torcida e aos amantes do bom futebol: goleada de 8 a 1, na Vila, diante do Guarani.

No esquema de vira 4, acaba 8, o alvinegro praiano continua encantando, mesmo não precisando se esforçar para isso. Desta vez, a vítima foi o time de Campinas, pela Copa do Brasil. Foi o primeiro jogo da terceira fase, mas bem que poderia ter sido o jogo da volta.

E os Meninos da Vila continuam fazendo espetáculo. Neymar fez, nada mais nada menos que, CINCO (!!!) gols na partida, Robinho fez outros dois e Marcel completou os números finais. Mas Paulo Henrique Ganso, Arouca, Marquinhos, Madson, André, Wesley e Léo não podem deixar de serem mencionados, provando que o grupo todo têm jogado muito bem. Dorival Júnior é o comandante da moda (e está devendo mais um churrasco para a garotada, já que falou que Neymar e Robinho não faziam gols de cabeça - hoje Robinho, que jogou com o nº 200 em referência a quantidade de partidas pelo clube, fez um, encobrindo o goleiro).

Mais legal ainda é ver a irreverência e a criatividade nas comemorações. Continua sendo o time mais agradável de se assistir. Feliz aqueles que podem contar com a qualidade desses jogadores.

Parabéns à Instituição Santista.

Uma notícia boa e outra ruim no tênis

Começando pela ruim: Thomaz Bellucci perdeu na estreia do Masters 1000 de Monte Carlo, torneio que inicia a temporada de saibro europeu, para o alemão Philipp Kohlschreiber por 2 sets a 1, com parciais de 2-6, 6-3 e 7-6(7-3), após 2h22min de partida. O brasileiro também perdeu nas duplas. Jogando ao lado do espanhol Albert Montañes, a dupla não resistiu ao nº 2 do mundo Novak Djokovic e sua dupla, o especialista Viktor Troicki. O placar foi de 2 sets a 0, com parciais de 6-1 e 7-5.

Agora a boa: João Souza, mais conhecido como Feijão, venceu seu primeiro Challenger na carreira, em Bogotá, na Colômbia, contra o tenista da casa Alejandro Falla por 2 sets a 1, com parciais de 4-6, 6-4 e 6-1. Se Bellucci é, hoje, o nome do tenis brasileiro, Feijão pode ser considerado o futuro promissor. O garoto tem 21 anos e já vem ganhando destaque entre os que acompanham mais de perto. Ainda tenta torneios maiores através de Qualifying, mas já se projeta entre os Top 100 do circuito em breve.

Todo mundo só fala naquilo

Daqui até julho não tem outro assunto tão importante no âmbito esportivo do que a Copa do Mundo de futebol na África do Sul. Faltando dois meses para o evento, as especulações começam a emergir das bocas de entendedores do assunto.

Desde a final em 2006, que a Esquadra Azurra venceu nos penaltis a seleção de Zidane e companhia, vem se fazendo contagem para a próxima edição da Copa do Mundo, a primeira a ser realizada no continente africano. De lá para cá, as grandes expectativas se davam com relação às obras de estádios (ainda inacabadas) e de estruturação do país para receber o mundo. Falta bastante coisa, mas a Copa vai acontecer, com Vuvuzelas e tudo mais que se tem direito.

Aqui no Brasil, cresce a tensão para saber os 23 convocados de Dunga, se o treinador irá sucumbir à pressão para chamar Ronaldinho Gaúcho, quem cada técnico ou comentarista levaria, apostas em bolões. Preocupações com nomes certos, como o de Kaká, que não vem jogando por conta de problemas físicos sérios (ou por ter sido ofuscado e não eficiente em seu time), têm rodeado a cabeça de torcedores.

O fato é que, terminado os campeonatos regionais, irão continuar Copa do Brasil e Libertadores, além de uma nova edição do Brasileirão, mas os brasileiros, de modo geral, só pensarão naquilo: COPA DO MUNDO 2010!!

Relembrando o fim de semana

Esse fim de semana aconteceu bastante coisa legal, em termos esportivos, teve semi-final de campeonato paulista, teve corrida de moto e carro, teve medalha, teve clássico espanhol. Muitos ingredientes para quem gosta de variedades.

• Não tem como começar sem falar do jogasso entre São Paulo e Santos, no Morumbi, que terminou 3 a 2 para os Meninos da Vila. Com esse resultado o time praiano aumentou sua vantagem para a partida de volta, podendo perder por até um gol de diferença que ainda sim estará na final. Mas o jogo em si foi espetácular, cheio de jogadas incríveis, recuperação com um a menos, gol no final com falha de goleiro. Domingo que vem promete.
• Na mesma linha de decisões pelos estaduais, Flamengo e Botafogo vão decidir novamente no Rio. No Sul, o Inter decidirá o turno contra o Pelotas, quem vencer pega o Grêmio na final.
• Ainda falando de futebol, o time do "Messilona", ou melhor dizendo, Barcelona e Messi deram aula de como se joga contra o Real Madrid, seu maior rival. Venceu os merengues, em pleno Santiago Bernabeu, por 2 a 0. A partida valia a liderança do campeonato espanhol, ambos estavam empatados com 77 pontos. Agora o time catalão abriu três de vantagem, mas ainda faltam sete rodadas para o término da liga.
• Falando em liga, o Rio de Janeiro virou a série contra o São Caetano, pela Superliga feminina de volei, com o último jogo vencido no tie-break (set de desempate). Agora as comandadas de Bernardinho enfrentarão o Osasco, em jogo único, no ginásio do Ibirapuera, domingo de manha.
• Na primeira etapa de Copa do Mundo, Diego Hipólito conquistou a medalha de ouro no solo, em Paris, com 15,775 pontos.
• Nos esportes a motor, Hélio Castroneves venceu sua primeira corrida na temporada, no circuito de Alabama, nos Estados Unidos. Em três corridas da Indy, seu companheiro de Penske, Will Power venceu as outras duas. Foi uma corrida vencida na estratégia de uma parada a menos. O traçado não permitia muitas ultrapassagens. Agora Helinho está com 104 pontos no campeonato, 32 a menos que o seu companheiro australiano que lidera. Na segunda etapa da Stock Car, Allam Khodair venceu em Curitiba.
• Nas motos, teve início o campeonato da MotoGP, com a etapa do Qatar, disputada a noite. E parece que as coisas continuam como acabaram ano passado. Valentino Rossi venceu, com seu companheiro de Yamaha, Jorge Lorenzo em segundo e Andrea Dovizioso, italiano da Honda, completando o pódio. Rossi se aproveitou da queda do australiano Casey Stoner, para assumir a ponta logo no começo e apenas administrou o restante da prova.
• O Canadá venceu a Noruega na final do Mundial masculino de Curling por 9 a 3. A partida foi disputada na Itália e foi tão fácil que os noruegueses desistiram ao final do oitavo end. Foi uma reedição da final olímpica de dois meses atrás, com os mesmos vencedores. É o 32º título do país no campeonato. A Escócia ficou com o bronze.

Champions: imprevisível e emocionante

Ontem não pude escrever, mas foram definidas as semi-finais do campeonato mais importante de clubes europeus. O Bayern, mesmo perdendo para o Manchester United por 3 a 2, se classificou pelo número de gols fora, já que o jogo de ida tinha sido 2 a 1 para o time alemão. Da mesma forma, o Lyon passou pelo clássico francês contra o Bordeaux. Perdeu o jogo por 1 a 0, mas havia vencido por 3 a 1 e se classificou pelo saldo.

Nas previsões que fiz anteriormente, disse que Barcelona e Inter passariam, como passaram mesmo e farão uma perna da semi-final. Acreditava, porém, que a outra semi seria feita por Manchester e Bordeaux, muito pelo momento favorável do time francês no campeonato nacional e pela maior qualidade dos jogadores da equipe inglesa.

Previ também dois nomes que poderiam fazer a diferença no embate mais equilibrado: Robben e Schweinsteiger. Depois da expulsão de seu lateral direito, o brasileiro Rafael, o Manchester, que chegou a estar vencendo por 3 a 0, mas nesta altura já havia sofrido um gol, não conseguiu se estruturar em contra-ataques e se acuou em seu próprio campo defensivo. O time alemão precisava de mais um gol e pressionou intensamente. Até que Ribery cobrou escanteio aberto pelo lado esquerdo do ataque e o [Demônio]* Robben acertou um dos lances mais bonitos do ano, um voleio de esquerda, de primeira, sem deixar a bola tocar no chão.

A cena mais emblemática é do defensor que percebeu o estrago de não marcar o holandês e se atira na tentativa frustrada de interceptar o disparo.

O gol foi uma pintura para ser guardada na história da competição. O imponderável faz parte do equilíbrio agora encontrado nas fases decisivas. Pode acontecer novamente, mas será bem mais difícil.

* essa denominação é uma brincadeira que faço no jogo de video-game, pois o jogador tem destaque na velocidade e na habilidade de drible, o que torna bem complicado de ser marcado e acaba infernizando a defesa adversária, apenas isso.

Messi é o cara!

Normalmente, é difícil ver em um jogo de quartas-de-final da Champions League um time fazer 4 a 1 em outro, como aconteceu hoje com o Barcelona em cima do Arsenal, mesmo jogando no Camp Nou, uma vez que o último encontro terminara 2 a 2.

Mais difícil ainda, é presenciar um jogador fazer os quatro gols da vitória, mesmo ele sendo Lionel Messi. O argentino mostrou mais uma vez porque é o melhor do mundo.

Aos 19 minutos de jogo, a equipe londrina vencia por 1 a 0 e a questão era como o Barça iria reagir, mas não houve tempo para preocupação. Messi pegou o rebote de seu próprio chute e de fora da área igualou o placar. O segundo gol começou em seus pés, indo para a esquerda com o cruzamento de Abidal, Pedro ajeitou para trás, o camisa 10 apareceu sozinho, limpou o zagueiro com um toque e finalizou de pé direito. Ainda no primeiro tempo, um contra-ataque fulminante com o craque gerou um belíssimo gol. Arrancou sozinho e encobriu o goleiro enquanto ele saia da meta.

A segunda etapa foi mais amena, o ritmo de jogo diminuiu, muito pelo desânimo do Arsenal. Mesmo assim, ainda foi possível assistir a mais uma pintura de Messi, mais pela jogada individual, que levou a zaga inglesa toda, do que pela finalização por de baixo do goleiro. Seu oitavo gol desta temporada na competição.

Não dá para falar que ele fez chover, mas Messi é o cara do Barcelona na Champions. Não se omite em jogos decisivos. Grande expectativa para a Copa.

No outro jogo do dia, a Inter venceu o CSKA, novamente por 1 a 0, desta vez na casa dos russos e irá enfrentar o time catalão na semi-final.

Notícias do fim de semana

• Pela Superliga feminina de volei, o Osasco venceu o primeiro jogo da semi-final contra o Pinheiros por 3 sets a 1. O outro time vencedor foi o São Caetano, que fez um partidasso contra o Rio de Janeiro, com o placar de 3 sets a 0. No meio da semana, as equipes se enfrentam novamente, com mando de quadra invertido.
• Poliana Okimoto venceu a Travessia dos Fortes, prova de 3,3 km, pela terceira vez, a primeira como atleta do Corinthians.
• Seguindo os nadadores que são recém-contratados de clubes de futebol, Cesar Cielo conquistou o ouro nos 100m livre, no GP de Ohio, com o tempo de 49s. Nicholas Santos, seu companheiro de Flamengo, chegou em terceiro. Cielo já havia conquistado o ouro em outra prova que é sua especialidade, 50m livre.
• Por fim, Andy Roddick confirmou a boa fase com o tênis que vem apresentando. Chegou a segunda final consecutiva de Masters 1000, desta vez em Miami. Diferentemente de Indian Wells, não deu margem a seu adversário, venceu o tcheco sensação do torneio Tomas Berdych por 2 sets a 0, com parciais de 7-5 e 6-4. Desde 2004 que um americano não vence em Miami, na ocasião o próprio Roddick foi o vencedor. É seu bicampeonato no torneio e o quinto Masters.

Análise do GP da Málasia na F1

Com os resultados, Felipe Massa lidera o campeonato com 39 pontos, fato que não ocorria desde o GP da França de 2008. Seguido de quatro pilotos empatados dois a dois. Alonso e Vettel têm 37 e Button e Rosberg, 35.

Isso significa duas coisas: primeiro, a curto prazo, se um desses cinco vencer a próxima prova, será líder do campeonato, independentemente do resultado dos outros, já que a vitória dá sete pontos de vantagem para o segundo colocado; segundo, a longo prazo, o campeonato será vencido por aquele que tiver maior regularidade durante o ano, parece meio óbvio, mas o exemplo que prova isso é o alemão Nico Rosberg que teve como colocações dois quintos e um terceiro e tem o mesmo número de pontos de Jenson Button que teve venceu uma vez, teve outro dois finais na parte intermediária do pelotão e pontuou pouco.

Sobre alguns pilotos: Schumacher teve o motor avariado e não completou a prova. Viu seu companheiro chegar ao pódio, ainda está encarando seu retorno com esportividade. Até quando?

Kubica "tirou leite de pedra" novamente, ao posicionar sua Renault entre os primeiros. Seu companheiro, Petrov, não terminou.

Adrian Sutil mostra que a Force India evoluiu muito e briga com a escuderia francesa pelo quinto posto entre as equipes. Liuzzi, também vinha bem, mas teve problemas e abandonou.

Vettel e Webber provaram que, em termos de equipe, não tem quem faça frente a RBR. É o melhor carro, constantemente mais rápido, mais equilibrado e, agora, mais confiável. As outras terão que correr atrás de novos pacotes aerodinâmicos para compensar o que a equipe austríaca vem demonstrando. Por isso, são meus favoritos a uma nova "dobradinha" na China, caso o imponderável (chuva e quebra de motor) não aconteça.

Massa fez mais uma corrida espetacular, foi o que mais ganhou posições, saindo de 21º e subindo 14 postos. Confirma sua boa fase e seu melhor início de campeonato. Mais uma corrida que larga e termina melhor que Alonso.

Hulkenberg conseguiu seu primeiro ponto com a Williams, começando a trazer uma pulga para Rubinho.

Lucas di Grassi terminou sua primeira corrida, conseguindo resistir ao forte calor. Mesmo com três voltas de atraso.

Bruno Senna terminou atrás de seu companheiro, mas também conseguiu concluir pela primeira vez e não foi último mesmo com quatro voltas de diferença. Isso mostra que os carros da Hispania e Virgin estão ficando "menos piores" de se conduzir, mas têm muito a evoluir para não andarem sete segundos mais lentos que todos os outros.

Novamente a corrida só teve emoção graças à chuva, desta vez indiretamente. Foi por causa dela na qualificação, que os pilotos da McLaren e da Ferrari largaram no final do grid e vieram passando todos mais fracos. A torcida é que caia mais uma vez, daqui duas semanas, na China, para não acontecer uma procissão como foi no Bahrein.

Na Malásia, duas corridas em uma

Ao contrário das espectativas, a corrida deste domingo não teve chuva para dar emoção, coube ao pilotos darem o espetáculo. A chuva veio no sábado, causando mudanças na ordem natural do grid de largada. Já se sabia que Button, Alonso, Hamilton e Massa iriam protagonizar as melhores performances já que largavam entre os últimos. Vieram com estratégia diferente de todo o resto com pneus duros no começo.

Na parte da frente, Webber, Rosberg e Vettel fizeram uma corrida separada do restante. Partiram bem, com Vettel ultrapassando os outros dois e se encaminhando de ponta a ponta para a vitória com seu companheiro Webber em segundo e o alemão Rosberg completando o pódio.

Dito isso, agora cabe falar da segunda corrida com os demais pilotos. Rubens Barrichello teve problema de largada, caindo de sétimo para vigésimo segundo. Se aproveitou que muitos carros abandonaram e terminou em décimo segundo.

Hamilton foi o grande destaque da primeira parte, com um desempenho acima dos outros três e se livrando mais facilmente dos carros mais lentos. Logo em seguida, vinha Massa, que mesmo tendo dificuldades para superar Buemi da STR, conseguia sustentar a pressão de seu companheiro espanhol e de Button. Este tentou fazer como semana passada, em que parou primeiro para a troca de pneus e venceu, mas não deu tão certo como se esperava, já que colocou pneus macios, virou algumas voltas mais rápidos que os demais, contudo teve que levar até o final com o conjunto deteriorado.

Essa parada dele foi suficiente para Massa e Alonso terem uma folga, Felipe pôde parar no meio da prova e conseguiu fazer voltas extraordinárias descontando bastante tempo do próprio Button, uma vez que as voltas rápidas do inglês tinham sido suficientes para ganhar a posição do brasileiro nos pits. Alonso resolveu parar bem mais a frente e pagou o mesmo preço que Button, até mais caro, pois voltou bem e se aproximou novamente dos adversários, mas estava com uma marcha a menos no câmbio. Quando ia ameaçar seu companheiro, o espanhol viu Massa superar Button e deixar a encrenca para trás. A essa altura estavam em sétimo, oitavo e nono.

Hamilton seguia um pouco mais a diante em sexto, pressionando Sutil. Todos que saíram com pneus macios e tiveram que mudar para duro, em certos momentos passaram a render menos que os quatro, mas tinham maior durabilidade.

Outro destaque da corrida foi outro espanhol, Alguersuari, que fez belas ultrapassagens e conseguiu um nono lugar, garantindo dois pontos para sua STR.

Faltando duas voltas para o final, Alonso tentou uma última investida para cima de Button, conseguiu passar, entretanto, na freada, teve que reduzir as marchas drasticamente, somado ao tempo exagerado que permaneceu no vácuo do inglês e ao calor, estorou o motor.

Robert Kubica foi quarto, excelente resultado novamente para a Renault. Adrian Sutil foi quinto resistindo às investidas de Hamilton. Massa, Button, Alguersuari e Hulkenberg completaram os pontuáveis.

Lucas de Grassi e Bruno Senna completaram suas primeiras corridas no ano, respectivamente, em 14º e 16º.