Ano de decisões fáceis para os melhores do mundo. Como no feminino, já era sabido quem ganharia, mesmo antes do anúncio da premiação. Mas todos sabiam porque quem venceu fez por merecer. Messi foi espetacular esse ano. Foi artilheiro da UEFA Champions League, fez parte do títulos que o Barcelona ganhou este ano, mesmo com a Argentina não jogando bem, classificou para a Copa do Mundo. Fez o gol que deu o título do Mundial Interclubes, aliás um gol de quem tem percepção de jogo, pois foi feito de peito, completando um cruzamento que vinha da direita e caindo.
Messi é muito bom jogador, criado no time catalão, é habilidoso e inteligente. Venceu Cristiano Ronaldo e Kaká, que foram os últimos a conquistar tal feito. Hoje é considerado um craque, porque faz a diferença. Mas tenho uma opinião que ele, assim como Cristiano Ronaldo, venceu porque o futebol de uma maneira geral se encontra enfraquecido, em termos de qualidade técnica. Com isso, quem se sobresai, é um pouco acima da média, é quem está num clube de ponta que ganhe constantemente. Todavia se ele está no Barcelona desde seus 13 anos de idade é porque merece e tem qualidade para tanto.
Messi é o primeiro argentino a receber a premiação e o sexto sulamericano.
Ainda houve a seleção dos melhores do mundo com jogadores que atuam apenas nos campeonatos inglês e espanhol: Iker Casillas, Daniel Alves, John Terry, Nemanja Vidic e Patrice Evra, Xavi Hernandez Andres Iniesta, Steven Gerrard e Lionel Messi, Cristiano Ronaldo e Fernando Torres. Cristiano Ronaldo ainda recebeu o prêmio pelo gol mais bonito da temporada.
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