A Indianápolis 500 premia mais um herói

Neste domingo, teve a 94ª edição da corrida mais tradicional do automobilismo americano. As 500 milhas de Indianápolis foi emocionante como sempre, com acidentes, estratégias arriscadas e um final emocionante. O escocês Dario Franchitti faturou a prova pela segunda vez na carreira.
A largada teve o brasileiro Hélio Castroneves na ponta, porém antes da primeira volta o piloto da Penske havia perdido o posto para o da Chip Ganassi. Hélio tentava sua quarta vitória no circuito, mas teve um erro no calculo com relação ao combustível e teve que retornar aos boxes faltando oito voltas para o término da prova. Chegou em nono. Aconteceu o mesmo com o outro brasileiro que tinha condições de brigar pela vitória, Tony Kanaan, que havia feito uma grande corrida de recuperação, já que largou em último e estava em segundo, quando teve que parar para reabastecer a cinco voltas do final. Terminou em 11º.
Já Dario liderou três quartos da prova, merecia vencer. Estava com vantagem nos momentos finais, mas teve que limitar sua velocidade afim de reduzir o consumo de combustível. Dan Wheldon se encaminhava para ultrapassá-lo nos últimos metros, entretanto uma bandeira amarela providencial surgiu devido ao acidente espetacular entre Mike Conway e Ryan Hunter-Reay, no qual o primeiro "atravessou" a frente do segundo e foi projetado para o muro, voando.
Assim, a prova teve que se encerrar com bandeira amarela e com a ordem de colocação de como estava antes da sinalização. Marco Andretti foi o terceiro. Seguido de Alex Lloyd, Scott Dixon e a americana Danica Patrick. Entre os outros brasileiros, Mario Romancini chegou em 13º e conquistou o prêmio de estreante do ano, Bia Figueredo tomou quatro voltas e completou em 21ª. Bruno Junqueira, Raphael Matos, Vitor Meira e Mario Moraes não terminaram.