O ano da Fórmula 1 prometia mudanças, mais disputas, mais ultrapassagens, mais alternativas de estratégias, mas mesmo com os recursos tecnológicos acrescidos nos carros, o GP da Austrália teve como resultado quase um prolongamento do final do campeonato passado. Sebastian Vettel foi o grande vencedor e a Red Bull mostrou que ainda é a mais veloz. Foi sua 11ª vitória.
O que mudou: a volta do Kers, que armazena energia e devolve em potência, não foi tão eficiente, prova disso que a Red Bull não usou e foi melhor do que quem usou. Asa traseira móvel, que permite menos arrasto aerodinâmico, usado na reta principal por quem está atrás para ultrapassar um adversário que esteja a menos de um segundo, também não funcionou bem, já que a reta de Albert Park não é tão longa assim. Os pneus, que são fornecidos agora pela Pirelli, tem uma queda brusca de rendimento e obriga mais paradas nos boxes, esses foram interessantes, mas não tanto como promete numa pista tipo Malásia, mais quente e abrasiva. Dos pilotos novatos, o mexicano Sergio Perez foi o melhor e conseguiu um sétimo lugar com sua Sauber. Porém, ele e seu companheiro, Kobayashi, que chegou logo em seguida, foram desclassificados por conta de irregularidades no carro. Assim, o britânico da Force India, Paul di Resta foi o melhor, herdando a décima posição e um ponto.
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| Vettel comemora 1ª vitória no ano | 
O que não mudou: além da vitória de Vettel, quase de ponta a ponta, sem a menor preocupação com outros pilotos, teve Hamilton colocando a McLaren como segunda força. Uma Renault de intrusa, bem posicionada, desta vez é Petrov que chegou em terceiro, teve seu primeiro pódio e pôde desenvolver bom trabalho com a ausência de Kubica, ainda se recuperando do grave acidente que sofreu no começo do ano. Outros fatos que não mudaram: o Massa largar bem e ceder posição para o Alonso em um ponto crucial da corrida para que o espanhol obtenha o maior número de pontos no início e tenha condições de brigar pelo título quando o carro estiver melhor. O brasileiro herdou o sétimo lugar e Alonso chegou em quarto. Mark Webber e Jenson Button continuam coadjuvantes em suas equipes, quinto e sexto, respectivamente. E finalmente, Rubens Barrichello continua o piloto mais azarado da F1. Na largada, entre os toques, ele fugiu mas espalhou e foi na brita, caindo para último. Fez uma corrida de recuperação e estava em nono e ia ultrapassar Rosberg, tocou no alemão, só ele rodou e teve que cumprir punição por conta disso. Parou com problemas no câmbio. Os alemães da Mercedes, Rosberg e Schumacher, também não completaram.
A próxima corrida é dia 10 de abril, na Malásia com esperanças de melhoras, mas com a certeza de bastante calor.
 
 

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