Nesse final de semana dois eventos chamaram a atenção no meio esportivo, as finais do troféu Maria Lenk de natação e o GP da Catalunya de Fórmula 1.
Nas piscinas do Rio de Janeiro, 27 atletas brasileiros garantiram suas vagas para o mundial que acontecerá em julho, na cidade de Roma. São especialistas em suas provas, as quais venceram ou chegaram em segundo, e obtiveram entre os 20 melhores tempos no ano. Graças ao supermaiô, desenvolvido por uma empresa italiana, a delegação brasileira aumentou consideravelmente, pois no último mundial, realizado em Melbourne, 2007, foram 15 nadadores, sendo só duas mulheres. Desta vez, serão 17 homens e 10 mulheres. Independente do equipamento, fica clara a evolução no esporte dos atletas nacionais. Uma grata surpresa foi na sexta-feira, nas eliminatórias do 50m peito masculino, o garoto de 21 anos, Felipe França, bateu o record mundial, com o tempo de 26s86. É o primeiro homem a baixar de 27s na prova. A antiga marca era do sul-africano Cameron Van der Burgh, com 27s06. O Brasil não tinha um record em piscinas longas desde 1982 com Ricardo Prado, nos 400m livre. No dia seguinte, França conquistou a medalha de ouro, mas dessa vez sem record.
Nas pistas da Espanha, o GP teve ar de dramaticidade para os brasileiros. Um circuíto que é conhecido pelas poucas oportunidades de ultrapassagem, teve muitas alternativas com relação a estratégias. Começando pelo pacote aerodinâmico estreado pelas grandes equipes. Quem mostrou maior evolução foi a Ferrari, principalmente como Felipe Massa que conseguiu se classificar em quarto no sábado. Na largada, a impressão que seria um bom fim de semana para os brasileiros, pois Massa passou o alemão Sebastian Vettel e Rubens Barrichello passou seu companheiro, o inglês Jenson Button. Assim, no começo o Rubinho estava em primeiro e Massa em terceiro. Mas como que por um capricho do destino, não puderam abrir vantagem, pois no pelotão de trás, houve um acidente que envolveu alguns carros e o Safety Car foi obrigado a entrar e permanecer por algumas voltas. Depois, no decorrer da corrida, os pilotos estavam todos de pneu macio e tiveram que fazer o primeiro pit-stop. Aí a corrida começou a tomar novos rumos. Button parou uma volta antes do que Barrichello como previsto, mas colocou muito mais combustível, alterando sua estratégia. Dessa forma, o brasileiro manteve a estratégia de três paradas. Estava rendendo melhor, mesmo depois da parada. Continuou a situação na mesma: Rubinho, Button, Massa e Vettel. O líder continuava abrindo de seu companheiro, mas foi antecipada sua segunda parada. Voltou atrás dos pilotos da Ferrari e da RBR, passando a render bem menos do que antes. Avançando nas voltas veio a janela da segunda parada para reabastecimento e troca de pneus. Jenson foi o primeiro, colocando pneus duros, como manda o regulamento. Sabidamente, esse conjunto de pneus rendia pior nessa pista. Junto com Jenson, foram Massa e Vettel. Foi o pecado da Ferrari no fim de semana, pois não reabasteceu o suficiente, sendo que o brasileiro teria condições de seguir por mais uma ou duas voltas antes de colocar pneu duro. Voltou em quarto atrás do companheiro de Vettel, o australiano Mark Webber, que prolongou sua estadia na pista, abrindo o suficiente para parar e ainda voltar na frente dos outros dois adversários. Barrichello antecipou novamente sua parada, indo na volta seguinte de seu companheiro e voltando logo atrás dele. Estava delineado que assim permaneceria até o final, mas na disputa com Vettel, veio a ordem dos boxes: "deixe-o passar e diminua o ritmo, caso contrário você não terminará a prova". Era o que faltava para o fim de semana dos brasileiros. Felipe Massa ainda tentou resistir o que pôde, mas teve que ceder. Pior que isso, na última volta, andando muito mais lento que todos os outros, foi ultrapassado pelo piloto da casa, Fernando Alonso, chegando em sexto. Logo que cruzou a linha de chegada seu carro parou, por falta de combustível. Nelsinho Piquet fez uma corrida extremamente discreta e terminou em 12º. Seu lugar, cada vez mais, está ameaçado. Rubinho ainda quase perdeu a posição para Webber. Agora Button tem 4 vitórias em 5 corridas e abriu 14 pontos de vantagem para seu companheiro.
Claramente, o chefe da equipe Ros Brawn já está pensando em fazer com que Jenson abra o maior número de pontos no campeonato para o segundo colocado (Rubinho), para que, se por um acaso alguma equipe desenvolver bem seu carro, não dê para recuperar mais para frente. Prova maior disso, foi que o piloto brasileiro só ficou sabendo da mudança de tática depois que já não teria mais como reverter a situação. Ros Brawn é o mesmo que, quando Barrichello estava na Ferrari, era diretor-técnico da escuderia e articulador das táticas de Michael Schumacher. Obviamente o piloto brasileiro não irá admitir, mas houve favorecimento por parte da equipe. O pensamento é simples: precisa-se de um acertador de carros, ele, e um para ser campeão, Button. De qualquer forma, a BrawnGP continua soberana, com a RBR e a Toyota disputando o segundo posto e a Ferrari ainda espera por fins de semana melhores, assim como todas as outras equipes.
Nas piscinas do Rio de Janeiro, 27 atletas brasileiros garantiram suas vagas para o mundial que acontecerá em julho, na cidade de Roma. São especialistas em suas provas, as quais venceram ou chegaram em segundo, e obtiveram entre os 20 melhores tempos no ano. Graças ao supermaiô, desenvolvido por uma empresa italiana, a delegação brasileira aumentou consideravelmente, pois no último mundial, realizado em Melbourne, 2007, foram 15 nadadores, sendo só duas mulheres. Desta vez, serão 17 homens e 10 mulheres. Independente do equipamento, fica clara a evolução no esporte dos atletas nacionais. Uma grata surpresa foi na sexta-feira, nas eliminatórias do 50m peito masculino, o garoto de 21 anos, Felipe França, bateu o record mundial, com o tempo de 26s86. É o primeiro homem a baixar de 27s na prova. A antiga marca era do sul-africano Cameron Van der Burgh, com 27s06. O Brasil não tinha um record em piscinas longas desde 1982 com Ricardo Prado, nos 400m livre. No dia seguinte, França conquistou a medalha de ouro, mas dessa vez sem record.
Nas pistas da Espanha, o GP teve ar de dramaticidade para os brasileiros. Um circuíto que é conhecido pelas poucas oportunidades de ultrapassagem, teve muitas alternativas com relação a estratégias. Começando pelo pacote aerodinâmico estreado pelas grandes equipes. Quem mostrou maior evolução foi a Ferrari, principalmente como Felipe Massa que conseguiu se classificar em quarto no sábado. Na largada, a impressão que seria um bom fim de semana para os brasileiros, pois Massa passou o alemão Sebastian Vettel e Rubens Barrichello passou seu companheiro, o inglês Jenson Button. Assim, no começo o Rubinho estava em primeiro e Massa em terceiro. Mas como que por um capricho do destino, não puderam abrir vantagem, pois no pelotão de trás, houve um acidente que envolveu alguns carros e o Safety Car foi obrigado a entrar e permanecer por algumas voltas. Depois, no decorrer da corrida, os pilotos estavam todos de pneu macio e tiveram que fazer o primeiro pit-stop. Aí a corrida começou a tomar novos rumos. Button parou uma volta antes do que Barrichello como previsto, mas colocou muito mais combustível, alterando sua estratégia. Dessa forma, o brasileiro manteve a estratégia de três paradas. Estava rendendo melhor, mesmo depois da parada. Continuou a situação na mesma: Rubinho, Button, Massa e Vettel. O líder continuava abrindo de seu companheiro, mas foi antecipada sua segunda parada. Voltou atrás dos pilotos da Ferrari e da RBR, passando a render bem menos do que antes. Avançando nas voltas veio a janela da segunda parada para reabastecimento e troca de pneus. Jenson foi o primeiro, colocando pneus duros, como manda o regulamento. Sabidamente, esse conjunto de pneus rendia pior nessa pista. Junto com Jenson, foram Massa e Vettel. Foi o pecado da Ferrari no fim de semana, pois não reabasteceu o suficiente, sendo que o brasileiro teria condições de seguir por mais uma ou duas voltas antes de colocar pneu duro. Voltou em quarto atrás do companheiro de Vettel, o australiano Mark Webber, que prolongou sua estadia na pista, abrindo o suficiente para parar e ainda voltar na frente dos outros dois adversários. Barrichello antecipou novamente sua parada, indo na volta seguinte de seu companheiro e voltando logo atrás dele. Estava delineado que assim permaneceria até o final, mas na disputa com Vettel, veio a ordem dos boxes: "deixe-o passar e diminua o ritmo, caso contrário você não terminará a prova". Era o que faltava para o fim de semana dos brasileiros. Felipe Massa ainda tentou resistir o que pôde, mas teve que ceder. Pior que isso, na última volta, andando muito mais lento que todos os outros, foi ultrapassado pelo piloto da casa, Fernando Alonso, chegando em sexto. Logo que cruzou a linha de chegada seu carro parou, por falta de combustível. Nelsinho Piquet fez uma corrida extremamente discreta e terminou em 12º. Seu lugar, cada vez mais, está ameaçado. Rubinho ainda quase perdeu a posição para Webber. Agora Button tem 4 vitórias em 5 corridas e abriu 14 pontos de vantagem para seu companheiro.
Claramente, o chefe da equipe Ros Brawn já está pensando em fazer com que Jenson abra o maior número de pontos no campeonato para o segundo colocado (Rubinho), para que, se por um acaso alguma equipe desenvolver bem seu carro, não dê para recuperar mais para frente. Prova maior disso, foi que o piloto brasileiro só ficou sabendo da mudança de tática depois que já não teria mais como reverter a situação. Ros Brawn é o mesmo que, quando Barrichello estava na Ferrari, era diretor-técnico da escuderia e articulador das táticas de Michael Schumacher. Obviamente o piloto brasileiro não irá admitir, mas houve favorecimento por parte da equipe. O pensamento é simples: precisa-se de um acertador de carros, ele, e um para ser campeão, Button. De qualquer forma, a BrawnGP continua soberana, com a RBR e a Toyota disputando o segundo posto e a Ferrari ainda espera por fins de semana melhores, assim como todas as outras equipes.
 
 

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