Fim de semana de gala no automobilismo

Publicado  segunda-feira, 25 de maio de 2009

As duas provas mais tradicionais nas duas principais categorias do automobilismo foram disputadas neste domingo. Na Fórmula 1, o luxuoso e intediante circuito de Mônaco foi o cenário da vez. Algumas horas mais tarde, houve a 93ª edição da Indy 500, nos Estados Unidos, a contar para a IRL, com vitória de brasileiro.
Nas ruas estreitas do Principado de Monte Carlo, a BrawnGP comprovou seu domínio, vencendo mais uma vez, a quinta de Jenson Button de seis provas no ano. O inglês teve mais um dia de Schumacher, ou dessa vez como se trata de Mônaco, dia de Senna, já que não teve conhecimento de outros pilotos por perto. Teve o carro na mão, correu melhor que todos os outros, sempre andando mais rápido que qualquer um e com a tática correta. Barrichello fez o que podia ser feito, ultrapassando Kimi Häikkönen na largada e servindo de escudo para o companheiro. Terminou em segundo e marcou seus pontos. O problema é que agora está com 16 pontos de diferença entre Button e Barrichello, que ainda é segundo no campeonato. Felipe Massa começa dar indícios de recuperação no campeonato e demonstra, junto com seu companheiro de equipe, que a Ferrari evoluiu, mas ainda está a alguma distância da BrawnGP. Massa terminou em quarto depois de ganhar a posição na tática de paradas. Próxima corrida é na Turquia, onde Felipe dominou nos últimos anos, então a expectativa aumenta para ver o embate entre as duas equipes, uma vez que o circuito de Istambul permite muitas ultrapassagens.
Já nos Estados Unidos, o "Homem-Aranha", como é conhecido Hélio Castroneves, venceu pela terceira vez a corrida mais tradicional do automobilismo: as 500 milhas de Indianápolis. No ano em que o circuito completa 100 anos de existência, o brasileiro teve sua redenção, após um triste episódio no começo do ano, no qual foi acusado de ter sonegado impostos no país e apareceu algemado no tribunal. Mas Hélinho se recuperou com um show de pilotagem, uma estratégia invejável e um pouco de sorte. Já tinha feito a pole-position duas semanas antes. Sempre correu entre os primeiros, fez os abastecimentos nos momentos certos, utilizando bem as bandeiras amarelas que teve durante a corrida, bandeiras essas causadas, em parte, pelo resto dos brasileiros. Faltando pouco mais de 35 voltas para encerrar, houve uma dessas reduções de velocidade por causa de acidente e a maioria dos pilotos foi obrigada a parar para reabastecer, só que o problema é que o tanque dos carros da IRL não suporta mais que 30 voltas de combustível nesse autódromo. Então todos contavam com mais uma bandeira antes do fim da corrida para que pudessem poupar combustível e, assim, ter o suficiente para correr mais rápido e chegar ao final. Nesta altura, Castroneves já se encontrava em primeiro e um acidente ocorreu com os outros dois brasileiros restantes na prova, Raphael Matos e Vitor Meira. Depois de retirado os carros e limpa a pista, Hélio dispachou seus concorrentes e abriu vantangem antes de cruzar a linda de chegada. Com esse triunfo, se tornou o brasileiro com mais vitórias nesta prova, superando o lendário Émerson Fittipalddi. Outro fato bom que merece destaque é a única mulher que corre nesta categoria, Danica Patrick ter chegado em terceiro, melhor colocação de uma piloto. O fato triste fica por conta do acidente entre os brasileiros resultando em duas costelas fraturadas por Vitor Meira, que estará fora de ação pelo resto da temporada.

Os torneios 'mata-mata' seguem matando

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Os dois campeonatos de meio da semana estão se afunilando cada vez mais e chegando perto das finais. Na Copa do Brasil agora restam quatro times, todos almejando a vaga para libertadores e assim, planejar-se melhor no resto da temporada; na Taça Libertadores chega a fase de quartas-de-final com amplo domínio dos times brasileiros.
O segundo torneio mais importante do país tem seus semi-finalistas decididos depois de alguns jogos muito bons nesta última semana: Internacional e Flamengo, por exemplo, protagonizaram uma decisão emocionante. Tinha sido zero a zero o primeiro jogo no Maracanã e quem vencesse levava a vaga. Com tons dramáticos, o Inter, que vencia por 1 a 0, sofreu um gol faltando pouco tempo para encerrar a partida, mas se recuperou com um belíssimo gol de falta do ex-flamenguista Andrezinho, fazendo com que o time colorado se classificasse aos 44' do segundo tempo. O Coritiba venceu em casa a Ponte Preta por 1 a 0 e levou a vaga, já que tinha empatado a primeira partida em 2 a 2. Quem tinha assegurado a vaga antecipadamente era o Vasco que havia vencido a primeira partida por 4 a 0 em São Januário e só cumpriu tabela contra o Vitória, no Barradão, empatando por 1 a 1. O outro jogo que gerou grande expectativa foi entre Fluminense e Corinthians, que ganhara por 1 a 0. O Flu precisava ganhar mas sofreu dois gols logo no começo e deixou seu caminho bem mais difícil. Ainda conseguiu empatar mas não teve forças para ir além disso. Agora os confrontos são Vasco, que é o time da segunda divisão da vez, repetindo o feito do Corinthians ano passado, contra o próprio time paulista e Internacional, que segue como grande favorito, contra o Coritiba.
Pela Libertadores da América, quatro brasileiros estão entre os oito melhores da América do Sul, já que os times mexicanos se retiraram da competição, por causa de seus adversários se negarem a enfrentá-los com medo da gripe suína. Com isso, São Paulo e Nacional (URU) já estavam classificados esperando seus oponentes. Nos demais embates o Palmeiras venceu nos penaltis o Sport e pega o time uruguaio. O Cruzeiro venceu o Universidad de Chile e enfrentará o São Paulo, tendo assim, obrigatoriamente, pelo menos um representante brasileiro nas semi-finais. O Grêmio atropelou o San Martín (PER) e jogará com o Caracas (VEN). A última quarta-de-final será disputada entre Estudiantes, único time argentino remanescente na competição, e Defensor (URU), que venceu o 'bicho-papão' da competição, temido por todos, Boca Juniors, na Bombonera. Esse resultado é surpreendente para quem não acompanha o campeonato argentino, mas não é tão assim, tendo em vista que o mesmo time perdeu para o Vélez no último domingo.
Grandes jogos com mais emoção vem por aí.

Passagem para Roma, desastre em Barcelona

Publicado  terça-feira, 12 de maio de 2009

Nesse final de semana dois eventos chamaram a atenção no meio esportivo, as finais do troféu Maria Lenk de natação e o GP da Catalunya de Fórmula 1.
Nas piscinas do Rio de Janeiro, 27 atletas brasileiros garantiram suas vagas para o mundial que acontecerá em julho, na cidade de Roma. São especialistas em suas provas, as quais venceram ou chegaram em segundo, e obtiveram entre os 20 melhores tempos no ano. Graças ao supermaiô, desenvolvido por uma empresa italiana, a delegação brasileira aumentou consideravelmente, pois no último mundial, realizado em Melbourne, 2007, foram 15 nadadores, sendo só duas mulheres. Desta vez, serão 17 homens e 10 mulheres. Independente do equipamento, fica clara a evolução no esporte dos atletas nacionais. Uma grata surpresa foi na sexta-feira, nas eliminatórias do 50m peito masculino, o garoto de 21 anos, Felipe França, bateu o record mundial, com o tempo de 26s86. É o primeiro homem a baixar de 27s na prova. A antiga marca era do sul-africano Cameron Van der Burgh, com 27s06. O Brasil não tinha um record em piscinas longas desde 1982 com Ricardo Prado, nos 400m livre. No dia seguinte, França conquistou a medalha de ouro, mas dessa vez sem record.
Nas pistas da Espanha, o GP teve ar de dramaticidade para os brasileiros. Um circuíto que é conhecido pelas poucas oportunidades de ultrapassagem, teve muitas alternativas com relação a estratégias. Começando pelo pacote aerodinâmico estreado pelas grandes equipes. Quem mostrou maior evolução foi a Ferrari, principalmente como Felipe Massa que conseguiu se classificar em quarto no sábado. Na largada, a impressão que seria um bom fim de semana para os brasileiros, pois Massa passou o alemão Sebastian Vettel e Rubens Barrichello passou seu companheiro, o inglês Jenson Button. Assim, no começo o Rubinho estava em primeiro e Massa em terceiro. Mas como que por um capricho do destino, não puderam abrir vantagem, pois no pelotão de trás, houve um acidente que envolveu alguns carros e o Safety Car foi obrigado a entrar e permanecer por algumas voltas. Depois, no decorrer da corrida, os pilotos estavam todos de pneu macio e tiveram que fazer o primeiro pit-stop. Aí a corrida começou a tomar novos rumos. Button parou uma volta antes do que Barrichello como previsto, mas colocou muito mais combustível, alterando sua estratégia. Dessa forma, o brasileiro manteve a estratégia de três paradas. Estava rendendo melhor, mesmo depois da parada. Continuou a situação na mesma: Rubinho, Button, Massa e Vettel. O líder continuava abrindo de seu companheiro, mas foi antecipada sua segunda parada. Voltou atrás dos pilotos da Ferrari e da RBR, passando a render bem menos do que antes. Avançando nas voltas veio a janela da segunda parada para reabastecimento e troca de pneus. Jenson foi o primeiro, colocando pneus duros, como manda o regulamento. Sabidamente, esse conjunto de pneus rendia pior nessa pista. Junto com Jenson, foram Massa e Vettel. Foi o pecado da Ferrari no fim de semana, pois não reabasteceu o suficiente, sendo que o brasileiro teria condições de seguir por mais uma ou duas voltas antes de colocar pneu duro. Voltou em quarto atrás do companheiro de Vettel, o australiano Mark Webber, que prolongou sua estadia na pista, abrindo o suficiente para parar e ainda voltar na frente dos outros dois adversários. Barrichello antecipou novamente sua parada, indo na volta seguinte de seu companheiro e voltando logo atrás dele. Estava delineado que assim permaneceria até o final, mas na disputa com Vettel, veio a ordem dos boxes: "deixe-o passar e diminua o ritmo, caso contrário você não terminará a prova". Era o que faltava para o fim de semana dos brasileiros. Felipe Massa ainda tentou resistir o que pôde, mas teve que ceder. Pior que isso, na última volta, andando muito mais lento que todos os outros, foi ultrapassado pelo piloto da casa, Fernando Alonso, chegando em sexto. Logo que cruzou a linha de chegada seu carro parou, por falta de combustível. Nelsinho Piquet fez uma corrida extremamente discreta e terminou em 12º. Seu lugar, cada vez mais, está ameaçado. Rubinho ainda quase perdeu a posição para Webber. Agora Button tem 4 vitórias em 5 corridas e abriu 14 pontos de vantagem para seu companheiro.
Claramente, o chefe da equipe Ros Brawn já está pensando em fazer com que Jenson abra o maior número de pontos no campeonato para o segundo colocado (Rubinho), para que, se por um acaso alguma equipe desenvolver bem seu carro, não dê para recuperar mais para frente. Prova maior disso, foi que o piloto brasileiro só ficou sabendo da mudança de tática depois que já não teria mais como reverter a situação. Ros Brawn é o mesmo que, quando Barrichello estava na Ferrari, era diretor-técnico da escuderia e articulador das táticas de Michael Schumacher. Obviamente o piloto brasileiro não irá admitir, mas houve favorecimento por parte da equipe. O pensamento é simples: precisa-se de um acertador de carros, ele, e um para ser campeão, Button. De qualquer forma, a BrawnGP continua soberana, com a RBR e a Toyota disputando o segundo posto e a Ferrari ainda espera por fins de semana melhores, assim como todas as outras equipes.

Enquanto isso, no futebol...

Publicado  sexta-feira, 8 de maio de 2009

Tendo acabado os estaduais, com campeões importantes como Internacional no RS; Avaí em SC; Atlético-PR no PR; Corinthians em SP; Flamengo no RJ; Cruzeiro em MG; Goiás em GO; Vitória na BA; e Sport em PE. Alguns venceram de forma invicta, outros conquistaram um tricampeonato e tem aqueles que ascenderam diretamente para o topo. O que eles têm em comum? Times da primeira divisão, campeonato que começa amanha com grandes atrativos principalmente do meio para frente para muitas equipes. A maioria delas contratou meias qualificados e atacantes matadores, ou seja, tende a ser um campeonato mais ofensivo que a média dos últimos anos. Aqui vai um relato dos protagonistas, com opinião de cada time principal da 1ª divisão sobre o que pode almejar no decorrer do campeonato.

São Paulo - Washington e Hernanes - tenta o inédito tetracampeonato seguido, o hepta de sua história. Dependerá de seu desempenho na Taça Libertadores, mas não vejo como favorito principal, creio que brigará pela manutenção de sua vaga na Taça mais importante do continente. Portanto deve ficar entre os quatro primeiros.

Palmeiras - Keirrison e Cleiton Xavier - quer o penta e tem o treinador que é respeitado por todos. Também está na competição continental, não parece que conseguirá novamente a vaga como foi no último ano, deve jogar por posições intermediárias e se contentar com a Sul-Americana.

Corinthians - Ronaldo e Felipe - time que subiu da Série B, grande investimento em sua marca. Bem cotado na Copa do Brasil e, também, favorito para a disputa do título. Deve conseguir uma das vagas na Libertadores, uma vez que ano que vem é seu centenário.

Santos - Kléber Pereira e Neymar - mescla experiência e juventude, com uma nova geração de Meninos da Vila. Não há grandes expectativas e, provavelmente, não trará grandes surpresas e deve ficar no meio da tabela, conseguindo vaga para a Sul-Americana.

Flamengo - Adriano e Juan - com o Imperador de volta, o time ganha força. Está na Copa do Brasil, mas tem a maior pedreira pela frente. Não parece ter elenco para suportar a duração do campeonato Brasileiro, afinal serão 38 rodadas até dezembro e ainda tem a Sul-Americana para disputar, competição pela qual deve conseguir vaga com uma colocação média.

Botafogo - Reinaldo e Túlio Souza - pode ser o time mais consistente do Rio e o que brigue por um lugar melhor e a vaga para a Libertadores, contudo como é conhecido como vice em seu estadual, pode perder força no final do campeonato.

Fluminense - Fred e Conca - time que enfrenta o Corinthians na Copa do Brasil e terá seu desempenho anual muito em função disso, como foi em 2007, ano que ganhou essa competição. Mas parece que não terá mais que a vaga para a Sul-Americana novamente.

Cruzeiro - Kléber e Ramires - está na Libertadores e isso pode atrapalhar um pouco seu começo de campeonato, mas é certamente um time mais experiente que o ano passado. Espera-se mais dele que seu rival do estado, por isso é candidato ao título, porém correndo por fora.

Atlético-MG - Diego Tardelli e Renan Oliveira - time vem bem mais fraco que todos os outros grandes e somado a isso, a perda do título estadual e a vaga na Copa do Brasil faz com que seja uma equipe que não saia da segunda parte da tabela, brigando para não cair.

Internacional - Nilmar e D'Alessandro - fortíssimo candidato à conquista, minha aposta. Tem boas chances de vencer todos os campeonatos que disputar: Brasileiro, Copa do Brasil, Sul-Americana e Recopa, se não perder muitos jogadores na janela de meio de temporada. Elenco grande e qualificado, atributo necessário para aguentar a maratona de jogos.

Grêmio - Maxi López e Souza - equipe de melhor campanha na fase inicial da Libertadores e favorita a prosseguir bem na competição, desviando o foco do Brasileirão. Mas quando voltar-se para o nacional, virá forte como seu rival e certamente ficará entre as cabeças.

Sport - Ciro e Magrão - briga contra o Palmeiras para continuar na Libertadores. Conta muito com a força de sua torcida em casa e só. Apesar de ter nomes conhecidos, não deve conseguir muito mais que uma vaga para a Sul-Americana, mas com uma certa facilidade.

Atlético-PR - Rafael Moura e Marcinho - aparentemente um time interessante de se acompanhar. Tem um bom goleiro, um técnico que se identifica com o clube e um belo estádio. Deve conseguir uma das vagas para a Sul-Americana, no bloco final dos classificados. Mas o melhor de ver jogos no Kyocera Arena é o público feminino lá frequentador.

Outros times não mencionados, como Goiás e Vitória podem até surpreender, mas não os consigo ver disputando melhor colocação que 13º. Tomara que esteja enganado. E há o resto da tabela que me parece brigar para fugir do rebaixamento, caso de Santo André, Barueri, Náutico, Avaí e Coritiba.

Começou hoje a Série B, com a presença do Vasco como grande atrativo. A medida do possível comentarei sobre o que tem acontecido de bom nela.

No futebol internacional, Dunga ainda continua (infelizmente) na Seleção, Messi e C. Ronaldo travarão um duelo memorável na final da Champions no próximo dia 27, totalmente imperdível: Barcelona vs. Man. United. Esses mesmos times estão perto de conquistar seus respectivos nacionais, assim como a Internazionale de Milano.

Veremos como se dá prosseguimento aos campeonatos e se minhas previsões estarão certas.

A emoção dos esportes continua

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Peço desculpas pela abstinência de não ter escrito do final do ano passado para cá, mas confesso que havia perdido interesse em escrever uma vez que o público leitor deste meio de comunicação se restringe a alguns amigos fiéis, então o estímulo fica reduzido. Contudo, percebo que o mais importante é a prática da escrita para aprimoramento de um trabalho que tem se consolidado com o passar do tempo, praticamente o segundo semestre do curso já acabado e vamos caminhando com as pretensões de sempre, de tornar-se conhecido no meio em que trabalharei. Enfim, aos eventos que têm acontecido nesse meio tempo.
A Fórmula 1 foi o esporte que teve as mudanças mais significativas. A começar pelo design , que perdeu todos os penduricalhos aerodimânicos, a asa do bico tem que ter a largura do carro e pode ser regulada sua inclinação por dentro, conforme o piloto desejar. Outros apetrechos eletrônicos foram permitidos, como o KERS, que consiste numa bateria que acumula energia das frenadas e a devolve em forma de potência para o motor. Isso significa um ganho de até 80cv que podem ser usados durante 6.6s em uma volta. Esse equipamento não tem dado tantos efeitos positivos quanto se esperava, tem se mostrado mais como um lastro mal distribuído. Além disso, tem mais mudanças, visando a maior disputa por posições, como a volta do pneu Slick e a redução da asa traseira. Porém, o grande pulo do gato ocorreu por parte das equipes Toyota e, a recém criada BrawnGP, antiga Honda, que encontraram uma brecha no regulamento e desenvolveram difusores de ar que passam de baixo do carro, no assoalho. Esse sim, significou um ganho considerável de tempo e aerodinâmica. Prova disso que nas quatro primeiras corridas do campeonato, Austrália, Malásia, China e Bahein, os dois construtores lideram o campeonato, tendo a BrawnGP vencido três delas com o inglês Jenson Button. Aliás outro britânico no caminho dos brasileiros, já que Hamilton e Massa ainda não acertaram a mão, Rubens Barrichello tem sido a vítima do seu companheiro de equipe, apesar de estar em segundo no campeonato. Esse fim de semana terá o GP da Catalunya, Espanha, com promessas de "pacotões" das grandes escuderias, Ferrari, McLaren e BMW, para tentar se equipararem com BrawnGP, Toyota e RBR. Veremos.
Há outros esportes que continuam a mesma coisa. O ténis é um bom exemplo. Rafael Nadal continua como rei do saibro, tendo ganho os Masters de Barcelona e Roma, franco favorito ao tetracampeonato de Roland Garros. Federer ainda é segundo do mundo seguido por Djokovic. No feminino, continua-se a alternância de títulos, mas Ana Ivanovic continua imperando no quesito beleza. Outro esporte que sofreu poucas mudanças foi a natação, com o troféu Maria Lenk acontecendo e nomes já conhecidos, como Thiago Pereira, César Cielo, Joana Maranhão e Fabiola Molina, disputando vagas para o mundial que acontecerá em Roma. O vôlei da mesma forma. A Super Liga Feminina foi decidida por Rio de Janeiro e Osasco, com vitória das cariocas e a Masculina ficou entre Florianópolis e Minas, com resultado favorável aos catarinenses.