Alemanha ou Holanda no grupo do Brasil pode ser ótimo caminho rumo ao hexa

Publicado  sexta-feira, 1 de abril de 2022


Finalmente chega o sorteio da FIFA da Copa do Mundo do Qatar/2022. O Brasil é um dos cabeças-de-chave do torneio. Há a possibilidade de enfrentar logo na primeira fase Alemanha ou Holanda, que estão no pote 2. Isso pode ser muito bom para a Seleção Canarinho na busca da sexta estrela.

Al Rihla, significa A Jornada, será a bola da Copa do Qatar

Nesta sexta-feira (1º de abril e não é mentira!), vão ser apontados os oito grupos com quatro seleções cada que disputarão o torneio mais visto e esperado da humanidade, a 22ª edição da Copa do Mundo de Futebol Masculino. As bolinhas que dirão quais os três primeiros confrontos de cada uma das 32 seleções começam a ser definidas às 13h (horário de Brasília). O sorteio acontece no país-sede, o Qatar, que será o primeiro país do Oriente Médio a receber a competição.

Por isso, o Qatar será cabeça-de-chave número 1 e estará no grupo A. É a seleção com ranking mais baixo da FIFA, ocupa a 51ª posição. Uma curiosidade: das 29 seleções já conhecidas, apenas Gana tem posicionamento pior, sendo a 60ª colocada. Falta definir três países, um da repescagem europeia que espera uma solução da guerra na Ucrânia, um do confronto Ásia-América do Sul e um entre Costa Rica x Nova Zelândia.


Os outros cabeças-de-chave seguem a ordem dos primeiros no ranking: Brasil, Bélgica, França, Argentina, Inglaterra, Espanha e Portugal. Significa dizer que essas seleções apenas se enfrentarão a partir das oitavas-de-final, contando que se classifiquem. Eles serão distribuídos e determinam certas particularidades para os times dos potes 2, 3 e 4.

A regra do sorteio é não enfrentar seleção do mesmo continente que o seu, com exceção da Europa, que tem 13 representantes, ou seja, cinco grupos terão dois europeus. Então, por exemplo, onde cair Argentina (pote 1) não pode ter Uruguai nos representantes do pote 2 e Equador e repescagem, do pote 4.


Assim, há possibilidades do Brasil ter um grupo muito fácil (México, Tunísia e Gana, por exemplo) ou um eventual "grupo da morte" (Alemanha, Polônia e Camarões, em um exercício de futurologia).

Idealmente, fala-se de ir em uma crescente na competição, então nenhum desses grupos estaria no melhor dos pensamentos de Tite. Buscar equilíbrio nos estilos de adversários e que consiga uma classificação tranquila, mas que possa ser desafiado para um ritmo mais forte para as fases seguintes.


Pensando em uma situação atrativa para a Copa já começar com expectativas altas, não seria ruim que tivesse em um grupo com Brasil e Alemanha ou Holanda. É a garantia de um grande jogo a ser assistido já na primeira fase e que, não necessariamente, elimine uma forte concorrente. Para o Brasil, defendo que seria o melhor cenário. Já que passou quase o ciclo inteiro sem enfrentar europeus, então teria um duelo bem considerável para se testar e ter parâmetro de forças, além de garantir que um desses não estaria no caminho já nas oitavas. Basta lembrar 2014, foram as duas derrotas da seleção (semifinal e disputa de terceiro). Claro que neste cenário seria interessante uma composição com Marrocos e Arábia Saudita ou Coreia do Sul e Gana, por exemplo. Outra curiosidade, o Brasil pode enfrentar os mesmos adversários da primeira fase da Copa da Rússia/2018: Suíça, Sérvia e Costa Rica.


De qualquer forma, acredito que o mais interessante seja "fugir" do grupo vizinho enroscado. Já que há o enfrentamento de primeiro de um grupo enfrentando o segundo do outro (A com B, B com A, C com D, D com C e assim até H com G). Então não adianta muita coisa um grupo relativamente tranquilo e esperar um adversário das oitavas que saia de um grupo com França e Holanda ou Inglaterra e Alemanha, por exemplo.

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