As penúltimas medalhas olímpicas

Publicado  domingo, 28 de fevereiro de 2010

Acabou agora há pouco a prova do Skiing Cross-country 50km para homens, penúltima competição dos Jogos Olímpicos de Vancouver 2010. O norueguês Petter Northug venceu com o tempo de 2h05min35s5. Em seguida, o alemão Axel Teichmann completou com apenas 0.3s atrás do vencedor. O suéco Johan Olsson completou o pódio com um segundo de diferença.
Northug já era campeão mundial da mesma categoria e agora se consagrou campeão olímpico. Ele já tinha um ouro no Sprint estilo livre por equipe, uma prata no revezamento 4x10km clássico e um bronze no Sprint estilo clássico individual.
As medalhas serão entregues durante a cerimônia de encerramento dos jogos, mais à noite.

Tá acabando...

Publicado  

Como o tempo é implacável! Os últimos 16 dias passaram voando, como fez o americano Shaun White no Snowboard Half-pipe, foram velozes como os alemães do Bobsleight e do Luge ou como os sul-coreanos da Patinação de Velocidade em pista curta, mas, mesmo assim, não deixaram de ter sua graciosidade como a canadense Joannie Rochette na Patinação Artística, que emocionou todo o público com sua apresentação, mesmo depois de ter recebido a fatídica notícia do falecimento de sua mãe. Ela conquistou o bronze.
Não escrevi neste tempo, porque passei apenas contemplando as belíssimas imagens proporcionadas pelos atletas do gelo e da neve. Confesso que fico tão vidrado, que não dou a devida atenção a outros esportes, mas tem uma justificativa: o conjunto dessas modalidades (Olimpíadas) tão diferentes do que estamos acostumados a ver acontece somente a cada quatro anos, tempo suficiente para gerar ansiedade tamanha, que nem com tantas horas de transmissão diárias saciam tal sentimento.
Aliás, quando chega este estágio das competições, começa bater uma tristeza, um vazio. É a saudade que toma o lugar da euforia e êxtase, que faziam parte da vida de um amante dos esportes. É assim, desde Salt Lake e Turim, há oito e quatro anos, respectivamente.
Como sempre, emoções diversas e acontecimentos impressionantes se fizeram presentes nestes Jogos Olímpicos. Ontem teve algumas dessas ocasiões, com a velocista alemã Anna Friesinger-Postmaque, na prova de perseguição por equipe, estava contundida e no último esforço se atirou no gelo, tendo a destreza de se virar e projetar o patins à frente, cruzando a linha de chegada antes do time adversário e classificando o seu para a final. Detalhe que ela não pôde competir, mas sua equipe venceu as japonesas por apenas 0.03s. Outra cena marcante, foi na final do Curling masculino, em que o time canadense vencia por 6 a 3 e, antes do final do décimo e último end, a torcida cantou o hino do país, comemorando a medalha de ouro. Jogadores, tanto os canadenses como os adversários noruegueses, esperaram o cântico terminar para continuar. Ambos sorriam, uns emocionados e outros reconhecendo sua derrota, àquela altura, inevitável.
Vancouver 2010 vai chegando ao seu final, restando apenas duas medalhas em jogo, no Skiing Cross-Country de 50 km para homens e a final do Hockey tão esperada por todos entre os donos da casa e os americanos. Depois haverá a cerimonia de encerramento, que é sempre muito bonita, mas que aumenta a tristeza e já cria expectativas para Sochi, na Rússia, em 2014.
O tempo desta postagem acaba aqui. Como o tempo é implacável!

Olimpíada de inverno de luto

Publicado  sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Gostaria de que esta postagem fosse a respeito da cerimônia da abertura do Jogos Olímpicos de Inverno, que será realizada nesta madrugada, em Vancouver, no Canadá. Mas, infelizmente, surgiu uma notícia antes, durante os treinos, que acaba deixando a festa um pouco ofuscada.
Nodar Kumaritashvili da Georgia, atleta do luge (trenó que desce numa pista estreita com um atleta deitado por vez), morreu nesta tarde ao ser catapultado para fora da pista. Ele vinha pela trajetória mais aberta da última curva e, quando voltou para a parte mais baixa antes de entrar na reta, colidiu com a parede oposta, sendo arremeçado contra uma pilastra de concreto que sustenta a estrutura acima da pista. A velocidade de Nodar era de, aproximadamente, 145km/h e pelo que se vê bateu com as costas diretamente na armação. Ele tinha 21 anos e era a primeira vez que competia pelo seu país em Olimpíadas

São Paulo faz o suficiente para uma estreia

Publicado  quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Nesta quarta-feira, o São Paulo foi um dos times brasileiro que começaram sua jornada em busca da maior conquista continental de clubes, a Libertadores da América. Foi um início tranquilo, como deveria ser, contra o Monterrey do México, com vitória de 2 a 0. Deveria ser mesmo por causa da fragilidade do adversário que enviou à capital paulista um time reserva, preocupado com o clássico que terá no domingo pelo campeonato nacional.
Washington foi o artilheiro da noite, com o primeiro gol dado a ele, mesmo o zagueiro tendo tocado antes para a rede, e depois marcando, de fato, o segundo gol. Na primeira ocasião, foi a única jogada bem trabalhada do primeiro tempo com um lançamento para o Marcelinho Paraíba na esquerda, que esperou a ultrapassagem de Jorge Wagner para tocar e este cruzou rasteiro para a conclusão no gol vazio, já que o goleiro não alcançou a bola. Na etapa seguinte, o gol saiu do cruzamento de Hernanes, no escanteio pela esquerda do ataque, Jorge Wagner desviou de cabeça e o camisa 9 só teve o trabalho de completar.
O time como um todo não esteve brilhante na noite no Morumbi, inclusive tomou alguns sustos na etapa inicial, mas fez prevalecer sua maior qualidade técnica. Destaques para a atuação de Hernanes, os gols de Washington e a volta de Cicinho aos gramados brasileiros defendendo o time que o projetou internacionalmente, jogou quinze minutos.
Ainda tem muito por melhorar, o time está em formação, precisa-se parar de enfeitar tantos passes e jogar com mais simplicidade, Jean, Cleber Santana, Richarlyson e Paraíba não estiveram bem, em compensação Jorge Wagner, Renato Silva não comprometeram e Miranda e Xandão estiveram seguros na parte defensiva. Rogério Ceni não teve trabalho e apenas bateu uma falta com a qualidade de sempre, espalmada pelo goleiro adversário. Cicinho só entrou para agradar a torcida, não mudou taticamente a partida. Assim como ele Marlos e Léo Lima entraram, mas não é possível analisá-los pelo pouco tempo em campo.
A grande esperança é quando Ricardo Gomes tiver o time completo, com Dagoberto, Alex Silva, Rodrigo Souto e Fernandinho e a chegada de outros possíveis reforços para encrementar o elenco já forte.
O São Paulo estreou seu novo uniforme, com modificações na gola da camisa, com espaço vago para um patrocinador principal que ainda não tem.

O outro que iniciou sua jornada foi o Cruzeiro, que teve seu camisa 10, Gilberto, expulso logo no segundo minuto de jogo, compromentendo a tática time. Assim fica difícil de fazer qualquer análise. O Vélez jogava em casa e tratou de pressionar desde o apito inicial. Fez dois gols, aproveitando ainda outra expulsão do zagueiro Gil no final do primeiro tempo. A equipe mineira tentou se segurar e até alguns ataques, mas a sensação é que tomou de pouco.

Brasileiros desbravadores da América

Publicado  quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Além da Copa do Brasil, hoje tem início mais uma saga de cinco brasileiros em busca do título mais cobiçado do futebol sulamericano: a Taça Libertadores da América. São Paulo, Cruzeiro, Internacional, Flamengo e Corinthians vão correr atrás deste sonho, para poder atravessar o mundo e disputar no fim do ano o Mundial de clubes.
Meus palpites de cada um:
  • São Paulo - destaques: Marcelinho Paraíba e Hernanes; time que tem a maior experiência na competição, são sete participações seguidas nos últimos anos. Tem um time principal, que não deve variar muito com Rogério Ceni, Renato Silva, Xandão e Miranda, Cicinho (recém-contratado), Cléber Santana, Hernanes, Jorge Wagner e Marcelinho Paraíba, na frente Washington e Dagoberto. Tem reservas de qualidade também, como Léo Lima, Jean, Carlinhos Paraíba, Richarlyson, André Luís, Rodrigo Souto, Fernandinho, Alex Silva e Marlos. Acredito em título, penso em boas chances até as semifinais e daí por diante acho que não pode pegar outro brasileiro para ter sucesso. Para o campeonato como todo, apostaria 40% no time da capital.
  • Cruzeiro - destaques: Kléber e Wellington Paulista; time muito rápido, que sabe virar jogadas com eficiência, tem uma base que já veio do vicecampeonato no ano passado, com Fábio, Jonathan, Leonardo Silva, Thiago Heleno e Diego Renan, Marquinhos Paraná, Fabinho, Henrique e Gilberto, Wellington Paulista e Kléber. Além do resto do elenco muito qualificado, como os atacantes Thiago Ribeiro e Guerrón, os meias Elicarlos, Roger (recém-contratado), Fabrício, Bernardo e Pedro Ken, além dos defensores Luizão, Gil e Léo Fortunato. É uma equipe que acredito que irá longe, mas não tem tantas chances de título, vem mordida pelo que aconteceu ano passado e disposta a dar um rumo diferente desta vez, mas tem que ter mais inteligencia emocional e não ter tantos jogadores expulsos. Se eu fosse apostar, 10% do meu dinheiro iria nele.
  • Flamengo - destaque: Império do Amor ou Adriano e Vágner Love; atual campeão brasileiro, manteve a base o ano passado e vem bem no campeonato estadual, tendo como resultado mais expressivo a virada sobre o rival Fluminense. O time é, basicamente, o que vem atuando com Bruno, Léo Moura, Angelim, Álvaro e Juan, Willians, Maldonado, Kléberson e Petkovic, Adriano e Vágner Love. Talvez o restante do elenco deixe um pouco a desejar, mesmo assim tem alguns nomes, como Rodrigo Alvim, Everton Silva, Vinícius Pacheco, Fernando, Léo Medeiros e Denis Marques. Dá para o Flamengo passar da primeira fase, mas daí por diante tem que contar com muita inspiração da dupla de ataque. Não aposto mais que 20% nele.
  • Internacional - destaques: Guiñazu e Taison; é, provavelmente, o mais fraco dentre os brasileiros, mesmo estando acostumado ao estilo da competição. Tem um sistema defensivo como ponto fraco do time. O possível time titular seria com Lauro, Bruno Silva, Danilo Silva, Sorondo, Bolívar e Kléber, Guiñazu, Sandro e Giuliano, Alecsandro e Taison. Nos reservas, pouco nomes de relevância, tais como D'Alessandro, Thiago Humberto, Andrezinho, Fabiano Eller, Índio, Kléber Pereira e Edu. Como falei e volto a repetir, a zaga compromete muito, é pouco confiável. O time deve passar da primeira fase, mas depois disso não dá para garantir nada. 5% do dinheiro está bom demais.
  • Corinthians - destaques: Ronaldo e Jorge Henrique; time com menos experiência na competição, mas com elenco mais vivido e com mais nomes de peso. Vem com bagagem da Copa do Brasil e faz do marketing uma arma para incentivar a fanática Fiel. O time é bom, escalaria assim: Felipe, Alessandro, Chicão, William e Roberto Carlos, Jucilei, Elias e Danilo, Jorge Henrique, Iarley e Ronaldo, mas pode ter variações, principalmente no meio. O treinador terá belas opções para mudar o estilo de jogo, conforme a necessidade, com Paulo André, Edno, Marcelo Mattos, Edu, Tcheco, Morais, Defederico e Dentinho. Acredito em uma boa campanha na primeira fase e que irá até as quartas-de-finais, depois disso dependerá muito dos cruzamentos das chaves, mas não acredito que avançará muito mais, mesmo sendo o ano do centenário. Restam 25% para ele, que já está de bom tamanho.

Como dá para perceber, os times São Paulo tem minha preferência e parecem serem os únicos mais aptos para disputar o campeonato até o final, mas saberemos dos resultados mais para frente.


Favoritos para Copa do Brasil

Publicado  

Nesta quarta-feira começa a principal competição para os times da primeira divisão nacional, que não conseguiram ir para a Libertadores, a Copa do Brasil, que conta com 64 clubes de todos estados.
É possível considerar favoritos alguns times que terminaram o Brasileirão perto da zona dos quatro primeiros, como o Grêmio ou Atlético-MG, e até quem subiu da segunda divisão, como é o caso do Vasco, que começou bem o estadual que disputa.
Há times que são mais favoritos e que gostaria de ver a final com dois destes:

  • Grêmio - destaques: Borges no ataque e Victor no gol; ganha muita força ao jogar no Olímpico, é um time de meias lentos, mas apontaria que chega às semifinais, pelo menos; tem tradição neste tipo de competição, tendo ganho quatro vezes.
  • Santos - destaque: time todo é bom, mas o trio dos Garotos da Vila (Robinho, Neymar e Ganso) assusta e já fez do São Paulo sua primeira vítima, muito rápidos e habilidosos; também com potencial para estarem entre os quatro melhores; time de futebol mais vistoso hoje em dia.
  • Vasco - destaques: Dodô no ataque e Carlos Alberto na armação; ascendeu de volta à elite, está empolgado e começou bem no Rio, duvido que seja igual ao Corinthians ano passado mas pode ir longe, quem sabe até a final.

Aí tem os times um pouco abaixo que apresentam uma dependência de um jogadore e surpreenderiam ir mais que as quartas-de-final:

  • Palmeiras - destaques: Diego Souza e Cleiton Xavier, que têm que fazer tudo no time para ter chance; sempre tem fantasmas do Parque Antártica que atrapalham a continuidade do trabalho, mas podem avançar bem com Muricy e o goleiro Marcos.
  • Botafogo - destaque: "el Loco" Abreu por oportunismo; um time que não consegue lotar seu estádio e que tem uma torcida desconfiada dos últimos fracassos que os jogadores mais antigos obtiveram. Seria muito creditá-lo entre os quatro melhores.
  • Fluminense - destaques: Fred no comando e Conca como maestro; depois que tomou uma virada histórica no clássico contra o Flamengo, não conseguiu apresentar um futebol como o jogado no fim do ano passado e creio que somente terá chances se repetir o "Time de Guerreiros".
  • Atlético-MG - destaque: Diego Tardelli, que não dá para falar que seja um grande fator de desequilibrio; joga com um meio de campo arrumado, porém pouco produtivo, sua força maior vem das arquibancadas do Mineirão.

Depois destes ainda tem-se Atlético-PR, Goiás, Vitória, Sport, Coritiba, Avaí, Ponte Preta, Ceará. Todos tem times razoáveis, mas devem ficar pelo caminho. E, logicamente, há os menores, que em uma competição como esta, têm oportunidade de causar algum espanto e chegar longe ou ganhar, como foi com Brasiliense, Paulista e Santo André. É sempre legal ver um deles causando estrago, mas acho que este ano estará mais difícil de tais surpresas aparecerem, principalmente porque os chamados "grandes" se prepararam bem, com boas contratações e já terminaram suas pré-temporadas.

Um furacão chamado Saints

Publicado  terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

No domingo, ocorreu o dia mais importante para o esporte norteamericano, com a realização do Super Bowl XLIV do futebol americano, a final entre as conferências americana e nacional, representados por Indianapolis Colts e New Orleans Saints, este último tendo vencido a partida de maneira espetacular e inesperada por 31 a 17.

A vitória tem proporções muito maiores que apenas o anel recebido pelos vitoriosos. A semana inteira foi comentado a respeito de tal jogo e do significado que ele tinha para a cidade que havia sido devastada há cinco anos pelo furacão Katrina. O presidente Barack Obama foi questionado qual era sua preferência e também optou por torcer para os Saints. Os Colts eram tidos como os grandes favoritos, tecnicamente falando, tem um dos melhores quarteback da história, Payton Manning e uma campanha mais consistente no decorrer da temporada. Contudo, boa parte do país torceu para um campeonato inédito, já que os Saints nunca tinham chegado à final e representavam a redenção de um time que é considerado "saco de pancadas" de toda liga.
Como se não bastasse tudo isso envolvido, ainda tem a história de superação do quarterback Drew Brees, que sofreu uma lesão no ombro direito há alguns anos e o médico que o operou chegou a diagnosticar que o jogador não poderia voltar a exercer sua profissão, mas o time acreditou em seu potencial e cuidou de sua reabilitação.
Quem fez a diferença no jogo foi o técnico Sean Payton, que teve ousadia em diversas jogadas que a equipe poderia devolver a bola ao time adversário e não o fez; o capitão Drew Brees, que distribuiu muito bem as jogadas para os widerecivers; e a linha de defesa, que impediu, em três dos quatro quartos, avanços significativos do melhor ataque aéreo da NFL. Entretanto, a jogada da partida foi protagonizada por Tracy Porter, da linha defensiva, que interceptou um lançamento de Manning no momento decisivo, no qual os Colts precionavam para igualar o placar, e correu nada menos que 74 jardas até completar o último touchdown do campeonato.

Mundo automobilístico: esquentando os motores

Publicado  quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

As duas principais categorias de monopostos já agitam as notícias, mesmo com mais de um mês faltando para iniciar as corridas. A Fórmula 1 tem a apresentação dos carros das equipes e o início das sessões de treinos livres. Na Fórmula Indy, o agito ocorre em São Paulo, com as obras para entregar o circuito de rua que irá sediar a abertura da competição e a venda de ingressos para a São Paulo Indy 300.
As principais escuderias da Fórmula 1 já apresentaram seus carros para esse ano, com novas pinturas, novos e velhos pilotos e mudanças, aparentemente, pouco perceptíveis, conforme o regulamento, que obriga os carros a terem o tanque de combustível maior, em cerca de 15 cm no comprimento, pois há, agora, a obrigatoriedade de não abastecimento no decorrer das provas. Contudo, essa mudança quase não se vê nos carros, é mais fácil identificar os bicos mais altos e mais finos, dando uma aparência ainda mais feia aos rápidos veículos. Enfim, isto é um gosto pessoal, mas importante é notar os resultados que vêm surgindo desde segunda-feira na pista de Valência, na Espanha. Se tomarmos pelo o que ocorreu no ano passado, nesta mesma época, a qual trazia espanto com a BrawnGP fazendo excelentes tempos e vindo a ser campeã de construtores e com um dos seus pilotos campeão individual, a Ferrari já pode ser considerada a grande favorita e a equipe a ser batida, porque seus dois pilotos fizeram os melhores tempos nos três dias de testes. A má notícia é que Alonso foi dois décimos melhor que Massa, a boa notícia é que está no começo de trabalho e pode-se melhorar muitos ajustes no carro, para torná-lo mais competitivo.
Com relação à Indy, o destaque vai para o transtorno que causa e causará, por bastante tempo na região do sambódromo do Anhembi, as obras de viabilização do circuito de rua temporário, incumbido de abrir a temporada 2010 da categoria. Como se não bastasse o carnaval, que causa mais problemas de tráfego para a cidade, ainda terá um fim de semana de fechamento parcial da Marginal Tietê e avenidas adjacentes para receber muita grana, digo, uma prova da Fórmula Indy. Não reclamo de recebermos uma etapa, é muito bom para os amantes do automobilismo, já que fazia tempo que o Brasil não recebia tal prova e os torcedores têm ídolos como Tony Kanaan e Hélio Castroneves, que não tinham oportunidade de correr em seu país; mas reclamo do local onde acontecerá o evento, já que não tem estrutura suficientemente pronta. Poderia ser feito em um lugar como o Ibirapuera, ou mesmo o antigo oval de Interlagos. Pelo menos haverá um trecho da Marginal com asfalto de melhor qualidade e sem buracos.
Os ingressos para a chamada São Paulo Indy 300 (serão 300 milhas) já estão à venda desde de segunda-feira e uma agradável surpresa ao saber que estão mais viáveis (baratos) do que outros eventos desse porte realizados na cidade. Mais informações no site http://saopauloindy300.com.br/