Dois 2x2, com dois sabores diferentes

Publicado  quarta-feira, 30 de março de 2016

Quem acompanhou a rodada dupla das eliminatórias para a Copa do Mundo da Rússia 2018 continuou vendo uma seleção brasileira com um futebol ruim, fraco taticamente, sem vibração, com bastante resquícios do fatídico 7 a 1, que ainda assola nossas cabeças e deverá permanecer assim por muito tempo.

Na sexta, a proposta era jogar sem um centro-avante fixo, com Neymar mais centralizado e uma linha de quatro meias entrando na área, ao estilo que o Tite faz no Corinthians. Deu certo no começo, em cima de uma zaga uruguaia desfalcada e frágil. Tanto que com um minuto já estava 1-0 de vantagem e durou até os 25 primeiros minutos, quando saiu o gol de Renato Augusto, ampliando a vantagem.
Depois disso, o Uruguai se encontrou no jogo, soube ajeitar a marcação e mudou o estilo de jogo. Descontou ainda no primeiro tempo, no começo do segundo empatou e só não virou, porque o goleiro Alisson defendeu de forma espetacular a meta brasileira. Cavani e Suárez fizeram o terror na zaga. Miranda esteve apático e David Luiz não sei porque ainda é escalado, é o símbolo daquela derrota e da falta de técnica.
Dunga teve que mudar o esquema, colocando Lucas Lima e Philippe Coutinho para armar e Ricardo Oliveira como homem centralizado. O que não surtiu tanto efeito no momento em que a Seleção Canária tomava sufoco. Chutou pouco ao gol, não arriscou tantos disparos de fora da área. Foi um time que deteve a posse de bola, mas não sabia o que fazer com ela, muito sonolento.
O empate deixou um gosto amargo, eram três pontos que deixariam o Brasil na vice-liderança sul-americana. Acabou saindo barato, poderia ter tomado uma virada em casa e a pressão aumentaria para o jogo desta terça.

Ontem, a entoada foi outra. Com a suspensão de Neymar, Dunga preferiu começar com Ricardo Oliveira de referência e uma linha de cinco meio campistas compondo a marcação, com uma possível saída rápida de contra-ataque. O time foi mais incisivo, chutou mais, arriscou, faltou melhorar a pontaria, pois teve mais chutes para fora do que para o gol.
No entanto, quem saiu na frente foi o Paraguai, no final do primeiro tempo. O técnico brasileiro não teve receio de mudar o time no intervalo, tirando um dos volantes para colocar um atacante. Mesmo assim, não teve muito tempo para perceber a mudança, já que os adversários ampliaram com três minutos da segunda etapa.
Dunga avançou mais ainda o time, tirando o outro volante e colocando um meia mais pensante e criativo. Do outro lado, o técnico paraguaio preferiu recuar e tentar segurar o resultado. As mudanças favoreceram o Brasil, que pressionou e conseguiu arrancar um empate no final.
Esse resultado não traz um alívio para o elenco, pois deixa o país em sexto, fora da zona de classificação, mas tem um tom de recuperação e de garra. Uma luz de esperança para mudar o jeito de jogar para as próximas partidas, que só acontecem em setembro.

O lado bom é que os sete primeiros estão embolados. Caso o Brasil vença o co-líder Equador, fora, e a Colômbia, em casa, pode ficar encostado na liderança.
Mas, até lá, terá a centenária edição da Copa América, em junho, e os Jogos Olímpicos, em agosto. Com o nome de Tite já começando a ser especulado, Dunga terá que mostrar resultados mais expressivos (ouro olímpico, inclusive), se quiser permanecer no cargo quando as eliminatórias voltarem.

Entrevista com Maria Suelen Altheman para o Lance!

Publicado  terça-feira, 29 de março de 2016


Esta foi a matéria publicada no último domingo, dia 27, com a judoca Maria Suelen Altheman. Aqui está também o link da matéria on-line, com a entrevista mais completa.
A atleta conquistou prata no Grand Prix da Geórgia, disputado nesse fim de semana. Já são cinco pódios em seis competições disputadas esse ano. Vem se candidatando com uma favorita para medalhar nos Jogos Olímpicos do Rio. É ficar de olho no desempenho da judoca.

Juvenal Dias comenta as expectativas para a F1 2016

Publicado  sexta-feira, 18 de março de 2016





Primeiro vídeo que produzo aqui para o Esporte pelo Juva. Espero que gostem.
Falo das mudanças que teve para esta temporada e o que esperar da primeira corrida na Austrália.

Recado do atleta - Maria Suelen Altheman

Publicado  quarta-feira, 2 de março de 2016

Tive a oportunidade de entrevistar a judoca Maria Suelen Altheman para o diário Lance, a provável representante brasileira na Olimpíada do Rio, na categoria acima de 78kg. No meio do treino, ela separou um tempo e mandou um recado exclusivo para o Esporte pelo Juva. Veja: 

E aí, vocês acham que ela pode conquistar uma medalha, quem sabe o ouro olímpico? Comente e mande sua torcida. Abaixo, fotos do treino da judoca. Alguém encara?