Gallina Vecchia fa buon brodo!

Neste domingo, Valentino Rossi se sagrou eniacampeão (9x) mundial de moto, ao chegar em terceiro no GP da Malásia. É o sétimo na categoria principal, MotoGP, somados a outros dois das 125 e 250 cc. Assim como ocorreu na Fórmula 1 este ano, ganhou com uma corrida de antecedência e o adversário mais próximo era seu companheiro de equipe, espanhol Jorge Lorenzo. Bastava chegar em quarto, independentemente do resultado de Lorenzo, para conquistar o mundo novamente.
A corrida teve seu início atrasado devido a forte chuva no local, começando 40 min após o previsto. Valentino largou na frente, mas não conseguiu se manter na primeira curva e despencou para trás no pelotão. Assim, teve que buscar o resultado fazendo belas ultrapassagens e alcançando seu companheiro de Yamaha. Depois do meio da corrida, Rossi superou o espanhol, que estava em quarto. A partir de então, começou a abrir e perseguir outro espanhol, o piloto da Honda Andrea Dovisioso. A perseguição não demorou muito, pois a pista continuava umida e Dovisioso caiu, sedendo o lugar no pódio para o multicampeão poder estourar champange. Casey Stoner, australiano da Ducati, ganhou a prova disparado na frente, sua segunda seguida. Daniel Pedrosa completou o pódio.
Valentino é tido como gênio desse esporte a motor. Não é à toa. Quem acompanhou o campeonato esse ano, viu grandes duelos do italiano de 31 anos contra grandes concorrentes e levou a melhor em quase todas. Em uma dessas provas obteve sua vitória de número 100 na carreira.

Como sempre, comemorou com seu fã clube, desta vez com uma camisa com o desenho de uma galinha, um ovo com o número 9 e com os dizeres do título desta postagem, em português: " Galinha velha que dá bom caldo". Ganhou também um capacete com o rosto da galinha pintada, fazendo referência ao seu próprio rosto e ao personagem Burro da animação Shrek, que ele havia mandado pintar em outras corridas durante o ano.

Brasil campeão mundial, você sabia?

Nesta quarta feira, uma brasileira de sobrenome japonês venceu e se sagrou campeã mundial. Poliana Okimoto conseguiu um feito inédito num esporte que, apesar de recente, vem ganhando destaque no cenário aquático, a maratona de 10 km, disputada em mares pelo mundo. Poliana precisava apenas completar a prova de hoje, pois já havia vencido outras oito provas anteriores de dez que tinha participado, mas acabou vencendo novamente na última etapa nas águas agitadas de Sharjah, cidade dos Emirados Árabes. Poliana já havia ganho medalha de bronze na prova dos 5 km no mundial em Roma e coroa o ano vencendo a campeã olímpica de Pequim, a russa Larissa Ilchenko, e a campeã mundial do ano passado, a alemã Angela Maurer.

A atleta tem como curiosidades ser treinada pelo marido e ter tido medo do mar quando criança.

Allan do Carmo conquistou o vice campeonato pelos homens.

10 razões para o Rubinho não ter ganho

No último fim de semana ocorreu o GP Brasil de Fórmula 1 e todos sabem o resultado: Rubens Barrichello largou na pole mas terminou em oitavo e Jenson Button foi campeão antecipado, chegando em quinto. Mas por que o resultado não foi o esperado pelos brasileiros? Refletindo sobre a corrida, chega-se a algumas conclusões:

1- Competitividade - sabiamente o carro não era o melhor do fim de semana;

2- Estratégia - mais uma vez no ano, pára para reabastecer antes de seus concorrentes diretos, dando menos voltas rápidas;

3- Acidentes - todos os envolvidos na confusão da primeira volta favoreceram Button e Vettel que saíram ilesos e o Safety Car teve que entrar na pista;

4- Distância - com a permanência do carro de segurança por algumas voltas, Rubinho não teve tempo suficiente para abrir uma margem segura para parar e voltar a frente dos concorrentes;

5- Pneus - ao reabastecer, seu conjunto de pneus não foi bem adaptado para o acerto do carro e voltou mais lento;

6- Pressão - quando retornou, estava no meio do pelotão, teve que ceder posição para Vettel que iria parar logo em seguida, mas tomou sufoco por quase todo resto da prova de Hamilton, o que faz com que o piloto ande preocupado e não renda o que poderia;

7- Equipe - nacionalidade da BrawnGP é inglesa, a mesma de Button;

8- Sorte - impressionante como o Rubinho faz crer que esse fator existe, que a falta dele o acompanha ao longo de sua carreira e que mais uma vez esteve presente em Interlagos, com um pneu furado a poucas voltas do fim, obrigando a fazer mais uma parada e caindo de quinto para oitavo;

9- Retrospecto - das dezesseis vezes que correu no Brasil, não terminou onze e seu melhor resultado havia sido em 2004 com um terceiro lugar, e

10- Pessoa - porque o Rubinho é nada mais, nada menos que o Rubinho, merecia pela carreira mas é eterna promessa.

Provavelmente, nunca mais terá tantas chances de vencer em casa como desse ano. Se for para a Williams ano que vem, não terá um carro tão competitivo, e se ficar na Brawn, continuará sendo segundo piloto. Agora resta brigar pelo vice com Vettel na última prova do ano em Abu Dhabi. Barrichello precisa de três pontos a mais que o alemão. Pista nova no calendário, sem vantagem para ninguém.