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| Crédito: Christian Martinez/CBTM/ITTF | 
Gui Lin é uma chinesa naturalizada brasileira, que inclusive
já disputou Jogos Olímpicos pelo país. É a mais experiente das mesatenistas e
uma das esperanças da torcida para vencer o Brasil Open. Estreou na competição
contra a chilena Paulina Vega e sofreu para vencer por 4 sets a 3, depois de
estar liderando por 3 a 0. Ela concedeu uma entrevista para o Esporte pelo Juva
antes de começar a disputa.
O que está achando do torneio?
A organização está melhorando cada vez mais, está muito
tranquilo, área de jogo, transporte, o Brasil está sendo mais profissional.
E o nível das jogadoras?
Acho que o número de participantes é muito pouco, mas o
nível médio é muito bom, não vou dizer que nível alto para ser top 50 do mundo,
mas vieram bastante jogadores bons, tanto no masculino como no feminino. Independentemente
do número de participantes, é um grande desafio.
O que espera com relação à torcida?
Espero que continue torcendo por mim [risos]. Meu objetivo
sempre é representar o Brasil o melhor possível, então se estou na mesa, vou
fazer meu melhor para tentar vencer o jogo. Se estou jogando contra outra
brasileira, vai depender da torcida de cada um, mas espero que torçam para
todas as brasileiras que estão na seleção, não só para mim, mas todas merecem
essa torcida.
Como está sua forma física e a preparação para o torneio?
Estou bem mais tranquila, passei uma temporada bem corrida,
um jogo atrás do outro. Antes desse torneio, passei três semanas sem jogar,
apenas treinando. Isso é um bom prazo dentro desse ano, então deu uma acalmada,
refrescar um pouco a cabeça, tentando retornar o melhor possível.
Estamos começando um novo ciclo olímpico. Como está vendo
esse início para o tênis de mesa?
Viemos de um ciclo pesado, todos queremos um descanso. Isso
não significa sem treinar ou jogar, mas sim em termos de menos pressão. Depois
vamos atrás do desafio novamente. Esse ano o importante é o Pan-Americano da
modalidade, nós dominávamos na América Latina, mas esse ano mudou, vai ter os
Estados Unidos e o Canadá, que são mais fortes, já que têm mais chinesas
naturalizadas.
Como encara a competição?
Não tem jogo fácil, para mim, mas estou preparada para o
desafio, só quero fazer meu melhor e trazer o melhor resultado para o Brasil.
E a adaptação para o português?
Ainda tenho muitas dificuldades, o pessoal fica me zoando
muito, ainda tenho muito sotaque, se você conversar mais comigo vai perceber,
então melhor encerrar por aqui [risos].
 
 
